Servidores públicos são os mais prejudicados


icone facebook icone twitter icone whatsapp icone telegram icone linkedin icone email

Revisão da meta fiscal do desgoverno Temer

prejudica mais os servidores públicos

 

Os trabalhadores da Saúde e Previdência Social são atingidos pelo aumento da contribuição previdenciária de 11% para 14%  e pela provável recusa do governo em conceder a reivindicação da reposição das perdas salarias acumuladas em 19,11% (índice do Dieese), um dos principais itens da Campanha Salarial 2017.


As medidas de redução de gastos e aumento de arrecadação anunciadas pelo governo federal ainda precisam ser aprovadas pelo Congresso Nacional, durante a análise da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2018. 

 

No entanto, as últimas notícias da área econômica já espalharam preocupação entre os mais variados setores da sociedade brasileira. 

 

Com o objetivo de evitar um aumento ainda maior no rombo das contas públicas do país, que saltou de R$ 139 bilhões para R$ 159 bilhões, as providências sugeridas pela União devem ter um efeito em massa. 

 

Caso a proposta seja aprovada, os principais afetados serão os servidores públicos federais, que, entre outros pontos, terão atraso de um ano no reajuste salarial aprovado para 2018. Já os assalariados sentirão a redução de R$ 10 prevista para o salário mínimo no ano que vem.


Clique aqui: " Programação Fiscal 2017-2018 " , medidas dos ministérios da Fazenda e do Planejamento

 

 

SE VOCÊ É SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL: 

 

-Os servidores federais serão impactados principalmente pelo adiamento do reajuste salarial aprovado para o ano que vem, que será pago apenas em 2019;

 

– O governo propôs mudanças no plano de carreira do funcionalismo público federal, aumentando o tempo que os servidores levariam para alcançar o teto salarial. Atualmente, a tabela de progressão das remunerações tem 13 níveis. O Planalto sugere a alteração para 30.

 

– Também foi proposta a fixação de um teto salarial, limitado à remuneração de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que hoje é de R$ 33.763.

 

– Outra medida anunciada pelo governo é o aumento da contribuição previdenciária dos servidores que recebem mais de R$ 5,3 mil. A alíquota deve passar de 11% para 14%.

 

– O Planalto sugeriu ainda a redução de benefícios, como auxílio-moradia, e de gratificações para a categoria.

 

SE VOCÊ É CONCURSEIRO (POSSÍVEIS NOVOS SERVIDORES):

 

– Duas medidas anunciadas na terça-feira (15/8) atingem em cheio os concurseiros que almejam entrar no Poder Público federal. A primeira é a criação de um estágio probatório que limita o salário inicial a R$ 5 mil mensais. Com o passar do tempo, a remuneração deve aumentar gradualmente.

 

– A segunda medida é a redução de 60 mil cargos vagos no Executivo federal – segundo o governo, os postos de trabalho não atendem mais as demandas do Poder Público. O corte pode tornar ainda mais difícil o ingresso no serviço público.

 

https://www.metropoles.com/brasil/economia-br/o-que-o-rombo-do-governo-tem-a-ver-com-o-seu-bolso



Governo pode cortar em até 70% salário de servidores concursados 

O governo anunciou nesta terça-feira (15) uma proposta de mudança nas carreiras de funcionários públicos do Executivo. Isso inclui a redução dos salários iniciais da categoria. A alteração depende de aprovação do 

Congresso.

 

Um exemplo de redução de salário inicial é na carreira de gestão governamental, que será baixado a menos de um terço. Hoje, o salário de um iniciante é R$ 16.933,64 (Carreita da Gestão Governamental). Pela proposta, passaria a R$ 5.000. O valor máximo no fim da carreira ficaria o mesmo: R$ 24.142,66.

 

O governo diz que os funcionários públicos recebem, em média, o triplo de um profissional do mercado privado em ocupações de níveis fundamental e médio. No caso de cargos de nível superior, a média é mais que o dobro.

 

Com a redução dos salários iniciais, espera-se baixar o custo médio dos funcionários públicos em 70%, segundo o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira. Nos próximos dez anos, a medida deve representar uma economia de R$ 70 bilhões, disse o ministro.

 

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, pediu apoio do Congresso para aprovar as mudanças. “Vamos mandar para o Congresso para tudo ser aprovado ainda neste ano. Contamos com a aprovação, porque é importante para o país.”

 

Essas medidas fazem parte dos esforços do governo para cortar gastos. Também foi anunciado nesta terça-feira (15/08) o aumento na previsão de rombo das contas públicas deste ano e de 2018 para R$ 159 bilhões. Até então, as metas eram de deficit de R$ 139 bilhões em 2017 e de R$ 129 bilhões no ano que vem.

 

Fonte: UOL

« Voltar