Debate sobre resistência à reforma trabalhista


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Jornada debate efeitos e forma de resistência à reforma trabalhista


A 14ª Jornada Nacional de Debates sobre a Refoma Trabalhista, organizada pelo Dieese e centrais sindicais, acontecerá nesta quinta-feira (03/08), às 9:30h, na sede do Sindpd, na rua Bispo Cardos Ayres 111, Boa Vista, Recife-PE.


Esta iniciativa já foi realizada em São Paulo no dia 27/07 (Leia matéria abaixo).


Serão discutidos os efeitos da reforma sobre as relações de trabalho e as formas de organização que possibilitem resistir.


A atividade visa subsidiar o movimento sindical a enfrentar o cenário adverso das negociações com o debate de alternativas após as mudanças na legislação trabalhista.


Mais informações pelo fone 0800 77 33 117  

Confirmação de presença pelo e-mail: relacionamento@dieese.org.br


 

Dieese e centrais preparam trabalhadores para campanhas salariais após reforma trabalhista

 

Mobilização e articulação entre as categorias devem dar o tom das negociações coletivas no segundo semestre para evitar que efeitos da reforma trabalhista " se materializem " .

 

São Paulo- Em parceria com as centrais sindicais, o Dieese promoveu no dia 27/07 sua 14ª Jornada Nacional de Debates para organizar a resistência contra a nova legislação trabalhista e formular estratégias sindicais direcionadas às campanhas salariais no segundo semestre. Em São Paulo, o encontro foi realizado no auditório da Escola Dieese de Ciências do Trabalho, no centro da cidade.

 

" Estamos lançando uma jornada que vai ser permanente, porque nós estamos olhando para frente, para o futuro, observando o impacto da reforma trabalhista e identificando que será necessário um processo de preparação muito mais aprofundado por parte do movimento sindical para enfrentar as campanhas salariais em um ambiente de recessão econômica " , afirma o o diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio.

 

Em entrevista à repórter Ana Flávia Quitério, para o Seu Jornal, da TVT, Clemente explica que só a resistência e o debate com o patronato, durante as campanhas salariais, podem evitar que as regras estabelecidas pela nova lei sejam aceitas " na vida real " . Ele também diz que, com as mudanças na legislação, o movimento sindical precisará encontrar novas formas de organização. 

 

" A primeira delas é uma grande mobilização sindical, ou seja, um grande trabalho de organização sindical, de mobilização, de envolvimento das categorias dos trabalhadores nas negociações. Segundo, é imaginar negociações e campanhas salariais diferentes, juntando categorias, promovendo campanhas do setor metalúrgico, do setor da indústria, do setor do comércio, juntando as entidades sindicais numa campanha mais articulada " , sinaliza o diretor do Dieese.

 

Os sindicalistas também preveem a necessidade de elevar o grau de resistência nas próximas negociações coletivas. " É importante resistir. Não podemos admitir que os efeitos dessa reforma se materializem. Significa menos salários, menos direitos, transforma milhões de empregos em bico " , diz o secretário-geral da Intersindical, Edson Carneiro, o Índio. 

 

Rede Brasil Atual

 

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