Protesto pede saída de Temer e Diretas Já
Protesto pede saída de Temer e Diretas Já
Após concentração na Praça do Derby, participantes do ato fizeram passeata pela área central do Recife com faixas e cartazes contrários à permanência do presidente no poder. Sindsprev-PE fortaleceu ato pela saída de Temer.
Manifestantes se reuniram nesta quinta-feira (18), na Praça do Derby, centro do Recife, em um ato público para cobrar o afastamento do presidente Michel Temer do cargo e a realização de eleições diretas. Protestos se espalharam em diferentes cidades brasileiras. Segundo a CUT-PE, uma das entidades organizadoras do ato, cerca de 10 mil pessoas participaram da manifestação, que reuniu trabalhadores de várias categorias, representantes de entidades sindicais e de movimentos sociais e populares.
Dirigentes e servidores, ativos e aposentados, da base do Sindsprev-PE marcaram presença no evento com placas que foram destaque e que traziam as fotos e os nomes dos deputados pernambucanos que votaram a favor das reformas Trabalhista e da Previdência e cartazes pedindo a renúncia de Temer.
A iniciativa foi realizada conjuntamente pela Central Única de Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE); Força Sindical; Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB); União Geral dos Trabalhadores (UGT); Nova Central (NCST); Central da Classe Trabalhadora (Intersindical-PE); Pública-Central do Servidor; e Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas). Também fazem parte da ação a Frente Brasil Popular e a Frente Nacional de Mobilização Povo sem Medo.
Fora Temer - Motivados pela gravação feita pelos donos da maior produtora de proteína animal do mundo, Joesley Batista e Wesley Batista, que mostra o titular da presidência autorizando o pagamento pelo silêncio do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), os participantes iniciaram a concentração no início da tarde, gritando “Fora Temer” e exibindo faixas e cartazes pedindo a saída do sucessor de Dilma Rousseff.
Por volta das 17h30, manifestantes saíram em passeata pela Avenida Conde da Boa Vista, em direção à Praça da Independência, tradicional ponto de encerramento de manifestações populares na capital pernambucana. Pouco depois das 19h, os participantes chegaram ao Palácio do Campo das Princesas, sede do governo estadual, mas foram impedidos por segurança de chegarem na entrada do prédio.
Para o presidente da CUT-PE, o ato foi muito positivo e serviu para pressionar pela saída de Temer e por eleições diretas, além da revogação de reformas apresentadas pelo governo dele. “Não dá para pedir a saída de Temer e legitimar essas reformas perversas que penalizam os trabalhadores. O único caminho para tirar Temer da presidência e revogar todos os atos criminosos, como a PEC do teto dos gastos públicos e a reforma no ensino médio, é a luta nas ruas”, explicou.
A CUT e as demais centrais sindicais, as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo estão convocando atos em todo o país para pedir o " Fora Temer " e a convocação de eleições diretas. Temos que nos juntar a eles. Outros atos serão marcados. O Sindsprev-PE participará de todos eles e convoca todos os seus filiados a fazerem o mesmo. Não podemos deixar o Congresso Nacional aprover as reformas Trabalhista e da Previdência, caso Temer saia e emplaquem um novo presidente ilegítimo.
NOTA DA CUT
FORA TEMER, RETIRADA DAS REFORMAS E DIRETAS JÁ!
A Direção da CUT considera de extrema gravidade as denúncias, fartamente documentadas com provas consistentes e divulgadas ontem nos meios de comunicação envolvendo o presidente ilegítimo Michel Temer no pagamento de propina, oriundos da empresa JBS, a Eduardo Cunha com o objetivo de mantê-lo calado em relação a crimes de corrupção envolvendo o próprio Michel Temer e o núcleo do seu governo. As denúncias atingem também um dos expoentes das forças que lhe dão sustentação política e parlamentar, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves, que teria recebido recursos igualmente ilícitos de Joesley Batista, dono da JBS e que chegou a dizer, ao se referir a um de seus colaboradores: “Tem que ser um que a gente mata ele antes de fazer a delação” .
Além da clara intenção de obstruir o trabalho da Justiça, os fatos tornam público, de forma irrefutável, a natureza criminosa da quadrilha que assaltou o poder ao promover o golpe contra a Presidenta Dilma. Ao mesmo tempo, os fatos tornam insustentável a continuidade do governo golpista.
Neste momento crucial de aprofundamento da crise política, a CUT soma-se ao conjunto de forças democrático-populares para exigir Fora Temer, a retirada dos projetos da reforma da previdência e da reforma trabalhista da pauta do Congresso e a convocação e eleições diretas para eleger um novo Presidente e um novo Parlamento, com atribuições de poder constituinte. Deverá ser devolvido ao povo o direito soberano de escolher seus representantes para pavimentar o caminho para as mudanças estruturais necessárias para restaurar e consolidar a Democracia e promover um novo ciclo de desenvolvimento.
A CUT e os movimentos sociais representados pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo Sem Medo têm tido um papel fundamental na resistência ao governo golpista e a sua agenda neoliberal e regressiva, desencadeando um processo crescente de mobilizações nas capitais e cidades do interior nos dias 8, 15 e 31 de março e que culminaram na histórica greve geral do dia 28 de abril que envolveu mais de 40 milhões de trabalhadores/as. O recado foi dado: só a luta popular será capaz de derrotar o governo golpista e ilegítimo e de impedir que sejam retirados direitos fundamentais da classe trabalhadora. Apesar de termos isolado o governo golpista, que conta com baixíssimo índice de aprovação, ele insiste em manter as reformas criminosas contra a classe trabalhadora.
Diante da gravidade do momento, a CUT orienta suas bases a permanecerem em estado permanente de mobilização, e as conclama a saírem às ruas das capitais e cidades do interior no próximo domingo, dia 21, e a ocuparem Brasília no dia 24 de março para exigir:
QUE O CONGRESSO RETIRE DA PAUTA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA E A REFORMA TRABALHISTA
FORA TEMER!
DIRETAS JÁ!
Direção Executiva da CUT Nacional
Manifestantes se reuniram nesta quinta-feira (18), na Praça do Derby, centro do Recife, em um ato público para cobrar o afastamento do presidente Michel Temer do cargo e a realização de eleições diretas. Protestos se espalharam em diferentes cidades brasileiras. Segundo a CUT-PE, uma das entidades organizadoras do ato, cerca de 10 mil pessoas participaram da manifestação, que reuniu trabalhadores de várias categorias, representantes de entidades sindicais e de movimentos sociais e populares.
Dirigentes e servidores, ativos e aposentados, da base do Sindsprev-PE marcaram presença no evento com placas que foram destaque e que traziam as fotos e os nomes dos deputados pernambucanos que votaram a favor das reformas Trabalhista e da Previdência e cartazes pedindo a renúncia de Temer.
A iniciativa foi realizada conjuntamente pela Central Única de Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE); Força Sindical; Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB); União Geral dos Trabalhadores (UGT); Nova Central (NCST); Central da Classe Trabalhadora (Intersindical-PE); Pública-Central do Servidor; e Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas). Também fazem parte da ação a Frente Brasil Popular e a Frente Nacional de Mobilização Povo sem Medo.
Fora Temer - Motivados pela gravação feita pelos donos da maior produtora de proteína animal do mundo, Joesley Batista e Wesley Batista, que mostra o titular da presidência autorizando o pagamento pelo silêncio do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), os participantes iniciaram a concentração no início da tarde, gritando “Fora Temer” e exibindo faixas e cartazes pedindo a saída do sucessor de Dilma Rousseff.
Por volta das 17h30, manifestantes saíram em passeata pela Avenida Conde da Boa Vista, em direção à Praça da Independência, tradicional ponto de encerramento de manifestações populares na capital pernambucana. Pouco depois das 19h, os participantes chegaram ao Palácio do Campo das Princesas, sede do governo estadual, mas foram impedidos por segurança de chegarem na entrada do prédio.