Dia de luta em defesa da Previdência Social
Dia Nacional de Lutas em Defesa
dos Serviços Previdenciários,
Serviço Social e Reabilitação Profissional
No Recife, o Sindsprev-PE articulou uma ação política de conscientização na APS da Avenida Mário Melo. Em outras APSs da Região Metropolitana, houve panfletagem com orientação sobre os danos da Reforma da Previdência
Nesta segunda-feira, 8 de maio, Dia Nacional de Lutas em Defesa dos Serviços Previdenciários, Serviço Social e Reabilitação Profissional, o Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde e Previdência Social em Pernambuco (Sindsprev-PE) reforçou a mobilização nacional com ato político e conscientização na Região Metropolitana. Pela manhã, o dirigente Luiz Eustáquio esteve na Agência da Previdência Social da Avenida Mário Melo, onde fica a Gerência Executiva Recife do INSS, para conversar com os servidores e com os usuários sobre a importância do envolvimento de todos. Também houve panfletagem na APS do Paulista.
" É preciso que todo mundo entenda o que está acontecendo. Pelos cálculos do Dieese, se a Reforma da Previdência for aprovada do jeito que está, 72% da população não vai ter como se aposentar. E não é só isso. Olhem só o que estão fazendo com as mulheres. Querem aumentar o tempo de contribuição, cortar o acúmulo de pensão e aposentadoria. Precisamos reagir. É preciso que você procurem os deputados federais e cobrem um posicionamento deles. Eles foram eleitos para representar o povo. O governo faz terrorismo e pune quem vota contra, mas é preciso ter coragem " , convocou Luiz Eustáquio. O discurso do dirigente foi seguido pela fala das servidoras. " Hoje, em todo o país, estamos lutando pelo Serviço Social e pela reabilitação profissional. Essas mudanças vão mudar a vida de todos, principalmente de quem depende do INSS " , detalhou Nathália Teixeira.
O QUE MUDA COM A REFORMA DA PREVIDÊNCIA
#OCUPAÇÃO
Ainda na manhã desta segunda, servidores do INSS ocuparam a sede do Ministério de Desenvolvimento Social e Agrário, em Brasília. A ação foi deflagrada como forma de protesto contra a Reforma da Previdência e também denuncia o " desmonte progressivo dos serviços previdenciários de reabilitação profissional e serviço social " . Procurado, o ministério informou que ainda apurava o impacto da ocupação desta manhã. A pasta também afirmou que iria tentar entender melhor a reinvindicação dos manitestantes.