Audiência pública e ato unificado reforçam a luta


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ABRIL VERMELHO

 

Audiência pública e ato unificado

reforçam a luta contra as reformas


A Câmara Federal decidiu antecipar a votação da Reforma Trabalhista para a próxima quarta-feira, dia 19 de abril. Diante disso, a Central Única dos Trabalhadores convocou nova mobilização unificada em todo o país para frear mais esse golpe nos direitos dos trabalhadores. O grande ato nacional está marcado para a terça-feira, dia 18 de abril. No entanto, em Pernambuco, o protesto foi antecipado e será na segunda-feira, 17 de abril. A medida foi tomada devido ao 6º Grito da Terra Pernambuco, que já estava marcado para o dia 17. A Central Única dos Trabalhadores e as entidades sindicais vão unir forças ao movimento dos ruralistas e endossar o grito contra a Reforma Trabalhista e também contra a Reforma da Previdência. Ainda na segunda-feira, às 9h, a Assembleia Legislativa de Pernambuco vai sediar uma audiência pública para discutir as mudanças previstas pelas Propostas de Emenda Constitucional.


Na segunda-feira, a mobilização começa às 14h, em frente à Alepe. O 6º Grito da Terra é articulado pela CUT-PE em conjunto com a Fetape, Fetaepe, MST e Assocene. No próximo dia 28 de abril, acontece a Greve Geral.


A pressa na votação do projeto da Reforma Trabalhista é mais uma manobra autoritária disfarçada de processo legislativo democrático no Brasil, ou seja, mais uma etapa do golpe. Um dos absurdos da Reforma Trabalhista é que esse projeto, com tamanho impacto de destruição de direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, está tramitando em caráter conclusivo e, se for aprovado na Comissão Especial, pode seguir diretamente para o Senado sem passar pelo plenário da Câmara.

 

O ato convocado pela CUT-PE denuncia que a  Reforma Trabalhista de Temer oficializa o “bico” em qualquer atividade. O que significa que você só trabalha quando o patrão chama, só ganha pelo que produz, pode ser temporário por 120 dias ou mais, tem que negociar férias, 13º salário, jornada de  trabalho, garantias de convenções e acordos coletivos.


NÃO À REFORMA TRABALHISTA

 

NÃO À REFORMA DA PREVIDÊNCIA

 

NENHUM DIREITO A MENOS

 

JUNTOS  SOMOS FORTES

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