Apoio à Anfip após ameaça do Governo
Todos juntos a favor da Anfip
e contra a falácia do déficit da previdência
Após o Governo Federal anunciar que pretende denunciar a Anfip por divulgar informações sobre o déficit da previdência, entidades sindicais de todo o país saem em defesa da Associação
Mais de 120 entidades sindicais de todo o país deram as mãos em defesa da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip). Após o órgão divulgar vários estudos que comprovam que não existe déficit na Previdência Social e o Governo Federal ameaçar denunciar a Associação devido à propagação de tais informações, os sindicatos, incluindo o Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde e Previdência Social de Pernambuco (Sindsprev-PE), estão manifestando apoio à entidade através da assinatura de um documento elaborado pela Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência.
Clique para preencher o manifesto de apoio
Confira quais entidades estão engajadas na luta
A Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social defende a manutenção dos direitos sociais e uma reforma estrutural da captação de recursos, nos termos da legislação atual, com o propósito de garantir a segurança jurídica e atuarial do sistema de Seguridade Social Brasileiro, sem restrição ou extinção de direitos. De acordo com a Frente Parlamentar, coordenada pelo senador Paulo Paim (PT-RS) e pelo deputado federal Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), é de praxe dos governos e da mídia trazer a público informações incompletas no intuito de impor “reformas” que favorecem certos segmentos que visam lucro em detrimento de políticas e conquistas sociais.
" Há anos, segundo informações governamentais repetidas pela mídia de massa, a Previdência se encontra deficitária e em risco de falência. Nesse argumento, várias reformas foram instituídas, principalmente após a Carta Magna de 1988, como exemplo as Emendas Constitucionais nº 20/1998, 41/2003 e 47/2005; Leis 8.213/91, 8.112/90, 9.876/99, 12.618/2012 e as recentes 13/183/2015 e 13.135/2015; Medidas Provisórias 664 e 665 de 2014, dentre outros. Essas incessantes reformas levam à insegurança jurídica. Afinal, ser previdente significa ser cuidadoso com o futuro e, para tanto, o cidadão, em termos previdenciários, deveria, no mínimo, poder planejar o seu futuro. No Brasil, isso é impossível " , destacou a Frente Parlamentar.
Entenda o mito do déficit da previdência no vídeo abaixo