APS de Olinda pede socorrro


icone facebook icone twitter icone whatsapp icone telegram icone linkedin icone email

Sindsprev-PE exige melhorias

imediatas na APS de Olinda

 

Servidores denunciam infiltrações, falta de equipamentos de trabalho, mobiliário danificado, umidade intensa, problemas na iluminação e até mesmo falta de água potável e encanada para a realização dos atendimentos

 


A Agência da Previdência Social de Olinda , em Bairro Novo, está em colapso. Faltam insumos básicos para o atendimento ao público, incluindo água potável e encanada, não há estrutura para a realização dos trabalhos e tanto servidores quanto segurados estão indgnados com o descaso das autoridades. Para tentar resolver o problema, na última segunda-feira (05), dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde e Previdência Social de Pernambuco (Sindsprev-PE), acompanhados dos representantes dos servidores da APS, estiveram reunidos com os gestores da Gerência Executiva do INSS e da Superintendência do INSS para denunciar os transtornos enfrentados diariamente. O órgão se comprometeu a estudar possibilidades de resolução e, se necessário, providenciar um outro espaço de funcionamento para a Agência.


A equipe entregou um documento para os gestores do INSS com todas as queixas, incluindo o fato de que Olinda tem 377 mil habitantes, de acordo com o Censo IBGE 2010, cerca de 44 mil idosos e apenas uma Agência da Previdência Social. A unidade tem 15 servidores e somente 11 estão efetivamente na ativa, ficando de fora as três assistentes sociais, quatro médicos peritos, a gerente e os servidores em férias e licença médica. Em pouco mais de quatro anos, foram registrados três falecimentos de servidores, quatro aposentadorias e seis demissões. Apenas dois profissionais foram incorporados ao quadro.


Constantemente, há revolta dos segurados devido aos problemas. A falta de energia frequente já levou muitos a acreditar que os servidores é que não querem trabalhar. No entanto, a informação é inverídica e decorrente de um problema que atormenta os trabalhadores há muito tempo.


Principais problemas identificados na APS de Olinda

1. No primeiro piso da APS há várias caixas com documentos espalhados desde a enchente que inundou parte do térreo da APS

2. Uma servidora trabalhando dentro do arquivo exposta a agentes nocivos à saúde

3. Ventiladores ineficientes e insuficientes na sala de espera do primeiro piso

4. Ausência de pontos lógicos e elétricos para melhor organização dos servidores na agência 

5. Longarinas quebradas ou em péssimo estado de conservação por toda APS 

6. Mobiliário totalmente ultrapassado, sem ergonomia e/ou danificados

7. Infiltrações constantes em períodos chuvosos

8. Umidade intensa em alguma paredes

9. Iluminação insuficiente em diversas áreas

10. Constantes panes elétricas em função da instalação defasada do prédio

11. Salão não comporta acomodação confortável dos segurados, muitos aguardam no terraço em cadeiras inadequadas e em ambiente aquecido pelos condensadores do ar condicionado 

12. Diariamente, há conflitos na APS em função da restrita capacidade de atendimento ao público em geral

13. Instalações sanitárias precárias, com acesso livre a qualquer cidadão que passe pela agência, sendo humanamente impossível que apenas uma servente mantenha o espaço limpo e em condições de uso

14. Presença frequente de animais, como baratas, ratos e timbus, infectando todo o ambiente de trabalho

15. Falta de água mineral e encanada, assim como de materiais de expediente


 

« Voltar