50 mil pessoas participaram do ato


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QUARTA-FEIRA, DIA 07/08

 

No Recife, mais de 50 mil pessoas se uniram

num só grito contra o golpe: " Fora Temer "

 

A concentração foi iniciada  às 9h, na Praça da Democracia/Deby. Em seguida, os manifestantes realizaram caminhada pela Av. Conde da Boa vista até chegar à Praça do Carmo, no Centro do Recife. Dirigentes e servidores da base do Sindsprev/PE  participaram do ato

 





                                                    

 

Na 22ª edição do Grito dos Excluídos, no 7 de Setembro, mais de 50 mil pessoas saíram às ruas e protestaram contra os ataques do governo golpista. Este ano, o tema unificou uma forte crítica ao capitalismo: " Este Sistema é Insuportável: Exclui, Degrada, Mata " . Organizado pelo Fórum Dom Hélder Câmara, o Grito contou com a participação da CUT-PE, sindicatos e diversos movimentos populares.


Os manifestantes cobraram, entre outras coisas, Fora Temer, Nenhum direito a menos, respeito à democracia, não ao racismo, não à privatização, contra o massacre dos indígenas e reforma política.

 

Eleições gerais  



Os manifestantes reivindicaram eleições diretas como a melhor maneira de restabelecer a democracia. Na opinião do presidente da CUT-PE, Carlos Veras, a resistência ao golpe será intensificada.


“Os golpistas não terão um só minuto de trégua. Já temos um ato no dia 22/09, com uma grande paralisação em preparação para a greve-geral. Temos a oportunidade de defender o País em um momento tão grave da história politica " , afirmou.

 

Significado

 

O Grito dos Excluídos vem mudando o significado do dia 7 de setembro. Este é o dia do povo nas ruas, praças e campos, expressando seus desejos, anseios e utopias. Denunciando as mazelas e anunciando valores da solidariedade e justiça. Cada vez mais o Grito é  reconhecido e compreendido nos vários setores sociais e principalmente vivido e construído pelos próprios excluídos.

 

Segundo o presidente da CUT-PE, Carlos Veras, a força do movimento é permanecer fiel à inspiração inicial, isto é, ouvir a voz dos excluídos e dos esquecidos,  trazer à luz as realidades sofridas do povo, aquelas que a escrita não consegue considerar e transmitir.  Carlos  Veras justificou que os golpistas ligados à classe política, empresarial, jurídica e a Mídia estão decididos a retirar os direitos dos trabalhadores, como já foi alertado desde o início deste ano.


Trabalhadores e trabalhadoras do campo e cidade, dos brasileiros e brasileiras serão duramente penalizados com as medidas que visam destruir a Previdência Social, desmontar o SUS, rasgar as Leis Trabalhistas, privatizar os bancos públicos, universidades, Petrobrás, entre outras estatais.

 

“Defendemos ampliação de direitos, jamais a retirada. E tudo faremos para impedir que essas propostas sejam aprovadas no Congresso Nacional. Só a pressão popular e a mobilização dos trabalhadores e das trabalhadoras vão impedir que os direitos sejam varridos do mapa brasileiro. A CUT, a maior e mais combativa central sindical do Brasil, coloca-se na linha de frente para fazer essa luta”, pontuou Veras.


 

 

 

 

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