Sindsprev no ato contra o golpe e o ajuste fiscal


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Protestos em defesa da democracia ocorrem em todo o país no dia dos 52 anos do golpe militar de 64


A Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo realizaram manifestações em 22 capitais e diversas cidades do Brasil e do mundo, nesta quinta-feira (31). Na pauta dos protestos estão: a defesa da democracia – golpe nunca mais; contra o ajuste fiscal – por outra política econômica; e a defesa dos direitos trabalhistas – contra a reforma da Previdência.




No Recife, milhares de manifestantes se concentraram na Praça do Derby, a partir das 15h, com bandeiras de movimentos sociais e faixas de sindicatos com frases em defesa dos direitos trabalhistas e contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Eles também distribuíram adesivos com a frase " Mexeu com Lula, mexeu comigo " .


O " Ato em defesa da democracia e dos direitos sociais "  foi convocado pela Frente Brasil Popular, que reúne entidades como MST, UNE, CUT, Comissão Pastoral da Terra, Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM), Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB) e partidos como PT e PCdoB.

 

Manifestantes criticaram  o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), pediram a saída do político, sob a acusação de favorecer grandes empresas com isenção de impostos e praticar outras irregularidades. Nesta semana, a Assembleia Legislativa de Pernambuco autorizou a exoneração de quatro secretários estaduais, que têm mandatos de deputados federais, para que possam votar a favor do impeachment da presidente Dilma.



 Delegação do Sindsprev participa do protesto no Distrito Federal


Em Brasília, líderes do movimento se revezaram para falar ao microfone em sete carros de som. Mas, também, nas ruas repercutiram as vozes de milhares de pessoas que participaram do protesto.


Entre elas, a trabalhadora rural Cristiane Rocha Oliveira, 33 anos, desabafou: “A gente está cansado das mentiras que vimos na televisão, e viemos até aqui para mostrar que em muitos lugares do país a Dilma é bastante popular pelo muito que fez para melhorar a vida da gente”, disse ela à Agência Brasil.


A representante da CUT na Frente Brasil Popular, Janeslei Albuquerque, disse que “Queremos barrar esse golpe porque sem crime de responsabilidade esse impeachment é golpe. Não tem nada a ver com qualquer desvio de recursos. Está muito claro que quem perdeu a eleição não tem espírito republicano nem democrático. Este é o papel histórico de entidades como a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), entidade que sempre agiu contra a classe trabalhadora, arrancando sangue e a mais valia e sem dar retorno justo ao trabalho”.




Por sua vez, o coordenador da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), José Carlos Padilha afirmou que a luta para garantir e dar estabilidade ao governo Dilma tem por objetivo a continuidade dos avanços dos direitos sociais dos brasileiros. “Esse projeto que o Temer já vem propagandeando, chamado de Ponte para o Futuro, é também um golpe contra os avanços sociais no Brasil”, acrescentou.


Os movimentos populares, sindicatos, organizações políticas e militantes sociais que fazem parte das frentes estão unidos na luta contra a interrupção do processo democrático do nosso país e contra a retirada de direitos. O grito que ecoa em todo o país é um só: “não vai ter golpe!”


Protestos em outras cidades:



  São Paulo                                                           Porto Alegre



  Fortaleza


  Confira números e mais fotos no site da CUT Nacional: 


  Mais de 800 mil pessoas foram às ruas dizer não ao golpe


  Leia também matéria do site Brasil de Fato:

  

  Atos em defesa da democracia mobilizam 700 mil pessoas em todo o país

 

 

 

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