Ato em defesa da democracia ganha as ruas hoje


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Movimentos sociais vão às ruas

em defesa da democracia

 

 



Os movimentos populares das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo realizam, nesta quinta-feira (31), uma série de manifestações em defesa do governo da presidente Dilma Rousseff. No Recife, o ato está marcado para as 15h, na Praça do Derby. Pelas redes sociais, três mil pessoas já confirmaram presença no evento. O Sindsprev participará ativamente das ações na capital e em Brasília.

 

Segundo a Central Única dos Trabalhadores (CUT), em Brasília são esperados 700 ônibus de todo o país, trazendo cerca de 30 mil pessoas. A expectativa é de que o ex-presidente Lula também participe do ato. A chegada dele está prevista para as 18h, na Esplanada dos Ministérios. Uma delegação com 15 delegados de base e dirigentes do Sindsprev já está na cidade para dar força ao ato.

 

De acordo com informações da CUT, as manifestações ocorrerão em 23 capitais e em 26 cidades do interior. Em São Paulo, o ato começa às 16h, na Praça da Sé. A maior concentração está programada para Brasília, às 14h, quando as frentes dão início a uma marcha, que sairá do Estádio Mané Garrincha e seguirá em direção à Esplanada dos Ministérios.

 

Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, como Dilma não cometeu nenhum crime, nem é investigada; seu processo de impeachment não tem sustentação jurídica. “É um golpe de estado e é para combater o golpe que vamos ocupar as ruas e praças em todo o Brasil e em várias cidades do exterior”, afirmou o dirigente, que também estará no ato da capital federal.

 

Segundo a secretária de relação com os Movimentos Sociais da CUT Janislei Albuquerque, as manifestações de hoje são a favor da democracia. “Queremos que respeitem os votos dos 54 milhões de brasileiros que votaram na presidente Dilma”. Ela ainda disse que o pedido de impeachment “é uma amostra de inconsequência e descompromisso total com a República”.


Pernambuco

De acordo com o presidente da CUT-PE, Carlos Veras, o objetivo é trazer novamente a militância para às ruas, pois o momento exige coragem, unidade, estratégia e disposição para fazer o enfrentamento ao golpe contra a classe trabalhadora. Segundo ele, a tentativa de derrubar a presidenta Dilma não é apenas uma questão política, o  golpe é um desrespeito à democracia e um ataque às conquistas de milhares de trabalhadores e trabalhadoras. " O que está em jogo não é apenas o combate à corrupção e, sim, a disputa entre o projeto de exclusão (da oposição, liderada pelo PSDB, DEM, PPS e outros) e o de inclusão social, com distribuição de renda e geração de emprego, que a sociedade brasileira vem elegendo desde 2002 " , enfatizou.

 

Internacional

Os protestos também acontecerão fora do Brasil. Nas redes sociais, circulam eventos e fotografias de manifestações pelo mundo afora. Atos a favor do governo estão previstos em 11 cidades da Europa, em países como Espanha, Alemanha, França, Inglaterra, Portugal, Dinamarca e Holanda. Na América Latina, manifestantes prometem ir às ruas na Argentina e no Uruguai.

 

 

Com informações do Correio Braziliense e da CUT-PE

 

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