INSS divulga proposta de Plano de Ações 2016
INSS divulga proposta do Plano de Ações 2016
Atendendo ao previsto no Acordo de Greve, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) apresentou as propostas do Plano de Ações 2016 após a realização dos seminários regionais. A reunião com as entidades que representam os servidores aconteceu em Brasília, no último dia 18, e teve a participação da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS). Sacha Pinheiro, que é delegada de base do INSS da Gerencia Executiva, participou do evento representando o Sindsprev.
O encontro foi mediado pela Coordenação Geral de Planejamento e Gestão Estratégica (CGPGE) do INSS e contou com a presença da presidente do INSS, Elisete Berchiol, dirigentes, servidores eleitos pelas regionais para o trabalho de consolidação das propostas e de representantes dos servidores. Apesar de terem participado do momento, as entidades sindicais não tiveram voz ativa e possibilidade de propor novas mudanças ao documento.
Foram apresentadas as premissas para o Plano de Ação, os indicadores para as agências, os indicadores para a área meio (GEX e SR), as informações gerenciais (que contemplam dados necessários para a gestão, mas que não deveriam constar como indicadores) e as recomendações. De acordo com a Coordenação, agora o Plano será levado para a Direção Central para que sejam avaliadas as possibilidades de efetivação do planejamento.
Sem novas mudanças
Antes do encontro, a CNTSS havia pontuado questões discutidas durante os relatórios dos seminários regionais da Superintendência Nordeste e do SINSSP e pretendia se posicionar quanto à aprovação do novo Plano de Ação. A ideia era que a aprovação fosse dada apenas após a validação pela CNTSS e pelo coletivo de trabalhadores. No entanto, durante a apresentação, a coordenação do INSS deixou claro que a reunião não tinha caráter deliberativo. Informou que a construção do Plano já havia sido feita coletivamente e que o consolidado estava apenas sendo apresentado.
Seminários regionais
Durante as análises locais, foram retomadas as reivindicações dos servidores. As queixas se concentravam na revisão dos indicadores de atendimento e nas necessárias contrapartidas institucionais que deveriam ser possibilitadas para garantir condições adequadas de trabalho. Foi enfatizada a necessidade de utilização das informações gerenciais como ferramentas de compreensão da realidade, ao contrário do que preceitua a ideologia gerencialista. Este modelo de gestão entende que compreender é medir e, ao invés de utilizar os dados como forma de aprofundar a compreensão da realidade, se limita. Diante disso, acabam sendo desconsideradas questões fundamentais que compõem e definem o cotidiano e a própria organização do trabalho – as subjetividades, a relação do trabalhador com sua atividade, as relações de poder, o assédio moral, as práticas punitivas e coercitivas que vinham sendo utilizadas como tentativa de alcance de resultados institucionais.