Entidades buscam agendar reunião com MS e MPOG
Entidades nacionais buscam agendar reunião com Ministérios da Saúde e Planejamento
Desde o início desta semana, as entidades sindicais nacionais estão pressionando para agendar uma nova reunião de negociação com representantes dos Ministérios da Saúde (MS) e Planejamento (MPOG) para discutir as reivindicações dos servidores federais da saúde.
É fundamental a presença de representantes do Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão (MPOG), junto com os do Ministério da Saúde. Em todas as tentativas de negociação já realizadas até o momento, o MS sempre alega que as questões econômicas só podem ser discutidas com a participação do MPOG.
O Ministério da Saúde tem se negado a discutir questões como os 27,3% de reajuste, a incorporação das gratificações, a paridade entre ativos e aposentados e a isonomia salarial com o INSS, entre outras.
O governo continua com a mesma proposta de 21,3%, escalonado em quatro anos. De concreto, o MS só propôs as correções dos benefícios (alimentação e saúde) pelo IPCA de 22,8%, e a correção do auxílio creche no percentual de 317,3%, que corrigirá o período de 1995 a 2015.
Os servidores da saúde estão em campanha salarial nacional unificada com os demais funcionários públicos federais. A pauta geral e a específica dos servidores da Saúde foram entregues desde fevereiro e até o momento, o governo não apresentou nenhuma proposta formal para as diversas categorias.
Nossas reivindicações
Além do índice linear de 27,3%, a Campanha Salarial Unificada dos Servidores Federais 2015 reivindica política salarial permanente com correção das distorções e reposição das perdas inflacionárias, data-base em 1º de maio e direito de negociação coletiva (Convenção 151 OIT).
Entre as reivindicações específicas, destacam-se: revisão da estrutura remuneratória e implementação da carreira com adicional de qualificação profissional e titulação.
Alguns pontos que já houve consenso nas negociações com os servidores do INSS vão beneficiar também a categoria da saúde, entre eles o cálculo da aposentadoria que passaria a levar em consideração a média de pontos dos últimos cinco anos de trabalho, contemplando todos os servidores aposentados a partir de 19/02/04.
A nova regra seria implementada gradativamente de 2017 até 2019, com correção de 16,6% ao ano. Os sindicalistas solicitaram que as mudanças comecem a vigorar em 2016.