Servidores do INSS mantêm pique da greve


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Consensos e impasses nas negociações com o governo 


Servidores do INSS mantêm pique da greve


Após 23 dias de greve, é essencial que os servidores do INSS permaneçam mobilizados para que nossas reivindicações sejam formalizadas pelo Governo Federal. Não devemos temer qualquer tipo de intimidação ou punição.

 

No processo final de negociação, um dos itens em discussão é a compensação dos dias parados. Não se cogita corte dos dias de greve, pois a paralisação não foi decretada ilegal. Devemos permanecer unidos no fortalecimento do nosso movimento.



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Na última rodada de negociação, ocorrida na quinta (30/07), em Brasília, foram fechados alguns entendimentos com o governo, que significam avanços para nossa categoria.

 

Dela participaram representantes da CNTSS/CUT, Fenasps, a presidente do INSS, Elisete Berchiol, o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, e os dirigentes do Sindsprev-PE, José Bonifácio, Luiz Eustáquio e Irineu Messias.

 

Houve consenso nos seguintes pontos: criação de um comitê gestor para discutir a reestruturação das carreiras; realização da progressão funcional a cada 12 meses a partir de 2016 para os novos servidores; retirada da parte da Instrução Normativa nº 74 que prejudica os servidores; revisão da concessão da insalubridade e redefinição do plano de ação de 2016, dos indicadores e das metas.

 

Em relação à GDASS, o governo propôs a incorporação gradativa em três anos, somente a partir de 2017, o que propomos que seja em 2016, com inversão das parcelas: a fixa passaria a ser 70% e a variável seria 30%.

 

Não houve acordo quanto à jornada de 30 horas semanais, aceita pelo governo apenas para as APS’s que tenham turno estendido. Além disso, o governo permanece com a mesma proposta de reajuste salarial de 21,3% escalonado nos próximos quatro anos. Nossa expectativa é que os principais impasses sejam resolvidos nas negociações desta semana.


Continuamos na luta, sempre!



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