Servidores da Junta de Recursos realizaram ato
Mantendo o pique da greve
Servidores da 3ª Junta de Recursos realizaram ato público no dia 31/07
Servidores da 3ª Junta de Recursos Recife
A greve dos servidores do INSS entra na quarta semana firme e forte. Dirigentes do Sindsprev/PE e servidores continuam visitando as Agências da Previdência Social no Recife, Região Metropolitana e Interior. Para manter o pique da paralisação e ampliar a adesão ao movimento foi realizado ato público no dia 31/07, pela manhã, em frente ao prédio da 3ª Junta de Recursos Recife, no bairro da Boa Vista. Durante a manifestação foram entregues à população panfletos explicativos sobre os motivos da greve e a importância dos serviços oferecidos pela Junta de Recursos no atendimento ao segurado.
No início do ato público, a diretora do Sindsprev Jeane Gonçalves fez um relato sobre a paralisação e as negociações que ocorreram nos últimos dias em Brasília. Também falou da importância da Junta de Recursos da Previdência Social (JRPS), órgão que garante ao segurado do INSS recorrer de forma administrativa, sem nenhum custo, toda vez que seu direito é cessado ou negado junto ao INSS.
Servidor Paulo Fernando falou sobre a importância da Junta de Recursos
De acordo com a dirigente, em Pernambuco existe apenas a 3ª Junta de Recursos e no Brasil são 29. Na pauta de reivindicações a categoria deseja uma reestruturação das Juntas espalhadas pelo país e do Conselho de Recursos da Previdência Social, equiparação salarial com os trabalhadores do INSS e a regularização da situação funcional dos servidores do INSS e Dataprev. “É um órgão importantíssimo para os trabalhadores, empresa e governo”, destacou.
Assista ao vídeo abaixo sobre a Junta de Recursos da Previdência Social
Negociações- Na manifestação Jeane Gonçalves deu informes sobre as negociações ocorridas na quinta-feira passada, dia 30/07. O encontro foi entre os representantes das entidades nacionais e o ministro da Previdência Social, Carlos Gabas, a presidente do INSS, Elisete Berchiol e o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Sérgio Mendonça. O maior impasse é em relação ao percentual de reajuste escalonado proposto pelo governo, não aceito pela categoria. Com isso, a greve continua sem previsão de um desfecho.
Manifestação para manter o pique da paralisação
O Governo Federal oferece um índice 21,3% escalonado nos próximos quatro anos. Os servidores, que inicialmente pleiteava um reajuste salarial de 27%, exigem uma reposição salarial de 22% para 2016. O governo está irredutível em relação a este índice. Na próxima semana, uma nova rodada de negociação será realizada em Brasília. “A nossa expectativa é que este impasse se resolva”.
Consenso - Jeane explicou que houve avanços em relação a alguns pontos da pauta de reivindicações. “Entramos em consenso que a progressão funcional será realizada a cada 12 meses a partir de 2016, uma vez que atualmente é feita a cada 18 meses para os novos servidores. Também foi retirada a Resolução Interna Normativa nº 74, que prejudicava os servidores. Além disso, ficou acordada a criação de um comitê gestor para discutir a carreira dos servidores e também a suspensão do plano de ação de 2016, para uma nova avaliação”.
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