CNTSS negocia com Ministério do Planejamento
CNTSS/CUT rejeitou proposta encaminhada anteriormente pelo governo e decretou greve de seus sindicatos filiados a partir de 10/07; adesão à paralisação vem crescendo em todo o país
Uma nova rodada de negociações sobre a campanha salarial dos servidores públicos federais envolvendo o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Sérgio Mendonça, e as entidades representativas dos trabalhadores acontece na segunda-feira, 20/07, às 16 horas, em Brasília. A CNTSS/CUT – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social será representada por seu presidente, Sandro Alex de OIiveira Cezar, e seu diretor Executivo, Célio dos Santos.
Este novo encontro foi agendado durante a Audiência realizada em 07 de julho entre Sérgio Mendonça e os trabalhadores. Naquela oportunidade, a CNTSS/CUT rejeitou a proposta apresentada pelo governo para a pauta de reivindicações da campanha salarial e reiterou a convocação para a greve geral por tempo indeterminado a partir de 10 de julho envolvendo os trabalhadores de seus sindicatos filiados. As demais entidades presentes à Audiência também rejeitaram a proposta que foi mantida pelo governo e também decretaram greve.
Para o presidente da Confederação, a forte adesão dos servidores públicos federais à greve demonstra que o descontentamento dos trabalhadores com a proposta apresentada pelo governo é grande. A oferta do governo, feita em 25 de junho, previa a reposição da inflação projetada para os próximos quatro anos, sendo assim representada: índice de 21,3% dividido em parcelas de 5,5% em 2016, 5,0% em 2017, 4,8% em 2018 e 4,5% em 2019.
“Nós reiteramos a decisão tomada na nossa Plenária Nacional dos Sindicatos Federais e colocamos a rejeição unanime à proposta do governo federal. Já foi dito em vários momentos que o que foi apresentado pelo governo não dialoga com o conjunto da pauta de reivindicações dos trabalhadores. Estamos em nossos Estados potencializando a organização dos trabalhadores para ampliar cada vez mais a adesão à greve geral”, declara Sandro Cezar.