Servidores debatem Campanha Salarial 2015
Reunião no HBL abre calendário de debates
sobre Campanha Salarial 2015
Dirigentes do Sindsprev/PE apresentam propostas da Camapanha Salarial
O Sindsprev/PE deu início, na manhã da ultima quarta-feira, dia 25/03, a uma série de reuniões nos locais de trabalho para debater a pauta geral da Campanha Salarial 2015 e as pautas especificas dos trabalhadores da Saúde e Previdência Social. Este primeiro encontro foi realizado no Hospital Barão de Lucena (HBL) e reuniu mais de 60 servidores daquela unidade. A próxima reunião será realizada nesta segunda-feira, dia 30/03, às 9h, no auditório do Hospital Agamenon Magalhâes (HAM), e na terça-feira (31/)3), na APS de Jaboatão dos Gurarapes, às 11h.
Além de explicar os principais pontos da pauta de reivindicações, os dirigentes do Sindicato convocaram os trabalhadores a participarem das mobilizações programadas. “Precisamos unir forças para garantir a realização de negociações com o governo e assegurar o atendimento das reivindicações mais urgentes da nossa categoria”, disse Luiz Eustáquio. Para o coordenador do Sindsprev, José Bonifácio, todos os esforços de participação e mobilização serão fundamentais nesse momento.
Durante a apresentação das propostas da campanha salarial em Power Point foram feitas fundamentações técnicas e jurídicas para cada item da pauta. No caso do reajuste linear de 27,3%, foi explicado que este percentual teve como ponto de partida o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de agosto de 2010 a julho de 2016 que gira em torno de 44%, já descontados os 15,8% concedidos pelo governo em três parcelas (2013, 2014 e 2015).
Para estabelecer o índice solicitado, os servidores levaram em conta que entre 2010 e 2012 o governo da presidente Dilma Rousseff não concedeu reajustes. Somente em agosto de 2012, após uma forte greve geral, foi conquistado o reajuste de 15,8%, considerados e descontados no cálculo.
A partir daí foram incluídos percentuais levantados por estudos que consideram a previsão de inflação para este ano (6,6%) e para o 1º trimestre de 2016 (2,8%), acrescidos de um período de ganho real de 2%.
Gratificações– Na luta pela incorporação de todas as gratificações, os dirigentes disseram que é a maneira de conseguir a equiparação entre ativos e aposentados, uma vez que estes não recebem o mesmo valor dos ativos na gratificação de produtividade.
Além disso, é a garantia de que os aposentados não ficarão sujeitos a mecanismos de redução salarial, já que gratificação não é salário, por este motivo, a qualquer momento pode ser retirado.
Confira os eixos principais da pauta de reivindicações