Centrais sindicais protestam contra MPs 664 e 665


icone facebook icone twitter icone whatsapp icone telegram icone linkedin icone email

 

Centrais sindicais protestam contra propostas das MPs 664 e 665

 

Nesta segunda-feira, dia 02/03, pela manhã, representantes de diversos movimentos sociais e sindicatos ligados às centrais sindicais de Pernambuco (CUT, CTB, UGT, CSB, Força Sindical, Nova Central) se concentraram na Praça do Derby para protestarem contra as alterações propostas pelo Governo Dilma através das Medidas Provisórias (MPS) 664 e 665. A mobilização reuniu mais de 200 trabalhadores de diversas localidades do estado e categorias, entre elas os servidores da Saúde e Previdência Social.



 

Estas medidas provisóriasendurecem as regras para a concessão de benefícios trabalhistas, dentre eles seguro desemprego; abono salarial; pensão por morte; auxilio doença, entre outros. Da Praça do Derby, os manifestantes saíram em passeata até a sede do Ministério Público do Trabalho (MTP), no bairro do Espinheiro. 

 

O coordenador do Sindsprev, José Bonifácio, disse que a luta dos sindicatos é exigir a revogação das MPs. “O trabalhador não pode pagar a conta da baixa economia brasileira, pois não foi ele quem provocou isso” Para as centrais as medidas propostas pelo governo são descabidas e inaceitáveis.



 

Atacam e reduzem os direitos dos trabalhadores jovens; trabalhadores de baixa renda em situação de vulnerabilidade e aqueles acometidos por doenças em função do trabalho.  As entidades defendem que as irregularidades existentes no acesso aos benefícios devem ser apuradas e combatidas com o aperfeiçoamento da gestão e não com o desmonte da já insuficiente rede de proteção social existente no País.






Restrição - Um dos exemplos no pacote do Governo Federal prevê a restrição ao acesso do seguro desemprego, que hoje garante proteção aos trabalhadores que são demitidos sem justa causa após seis meses ininterruptos de trabalho e, passarão a exigir no mínimo 18 meses de trabalho. De acordo com o DIEESE, dos 12 milhões de demitidos sem justa causa em 2013, cerca de três milhões, ou seja, 26% tinham menos de seis meses de carteira assinada e não acessaram o seguro desemprego.


 

« Voltar