Pela preservação da vida de servidores e pacientes


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Servidores do HGV paralisam suas atividades e exigem preservação da vida da categoria e dos pacientes

 

Nesta segunda-feira (08/09), servidores do Hospital Getúlio Vargas (HGV), lotados no Bloco G, realizaram um protesto por segurança no local de trabalho. Houve concentração em frente à unidade de saúde, com apresentação de teatro. (foto abaixo)



 

Eles decidiram paralisar as atividades e exigem da Direção do HGV um remanejamento para outros setores do hospital onde possam trabalhar com garantia da preservação da vida dos servidores e pacientes.

 

Esta decisão foi definida em reunião com dirigentes do Sindsprev e do Sindsaúde, na sexta (06/09), após a queda de pedaços de gesso do teto da sala de cirurgia do Bloco G, na semana passada. Além disso, já estava ocorrendo um agravamento crescente das rachaduras das paredes.




Segundo o dirigente do Sindsprev, Irineu Messias (foto acima), “estes incidentes revelam uma ameaça à vida dos servidores e pacientes. Por isso, a categoria paralisou suas atividades e solicita uma redistribuição para outros setores do próprio hospital, onde possam trabalhar de forma segura”.


O sindicalista explica que a mobilização não é uma greve e sim, um firme posicionamento para que os pacientes continuem sendo atendidos com segurança e que a Secretaria Estadual de Saúde agilize as ações de recuperação da estrutura danificada.


A paralisação continua até que o governo do estado adote medidas concretas para solucionar esta grave situação.


Clique no link abaixo  e assista ao vídeo da matéria veiculada no NE TV, Rede Globo,  em 08/09/14


https://globotv.globo.com/rede-globo/netv-2a-edicao/t/edicoes/v/parte-dos-funcionarios-do-hospital-getulio-vargas-para-de-trabalhar-com-medo-da-estrutura/3616424/



Segundo dia reforça mobilização

 

Na terça, dia 09/09, desde cedo, a mobilização teve continuidade com os dirigentes sindicais e servidores explicando à população os motivos da mobilização que visa preservar a vida dos trabalhadores, pacientes e familiares.

 

Na manhã do mesmo dia, dirigentes do Sindsprev e Sindsaúde reuniram-se com o chefe de fiscalização da Superintendência Regional do Trabalho, Expedito Oliveira (foto abaixo). Na ocasião, fizeram um breve relato dos problemas recentes e antigos do Bloco G do HGV e solicitaram a agilização da inspeção dos fiscais daquele órgão, conforme solicitado através do ofício do Sindsprev nº 252/2014, dirigido também ao Ministério Público Federal e Ministério Público do Trabalho.



 

O documento pede a imediata interdição do bloco G até que as obras de recuperação do local sejam concluídas. O sindicato alega que os incidentes recentes colocam em xeque argumentos de que o prédio não representa risco. Pelo contrário, revelaram a fragilidade do prédio e aumentaram o clima de tensão nos servidores e pacientes que temem novos acidentes durante a reforma em andamento.

 

Os representantes do governo permanecem intransigentes na postura de que não existe necessidade de interdição e retirada dos servidores e pacientes do local. Diante desse impasse, nossa mobilização continua com a força e a união dos servidores e o apoio dos pacientes, familiares e população em geral.

 


 

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