Servidores denunciam assédio moral no Albert Sabin
Servidores denunciam prática de assédio moral na Polínica Albert Sabin
Os servidores da Policlínica Albert Sabin, localizada na Rua Padre Roma, na Tamarineira, paralisaram as atividades pelo período da manhã do último dia 11 de dezembro. Além do atendimento suspenso, os funcionários se concentraram em frente à unidade de saúde, a partir das 6 horas da manhã, para denunciar as más condições de trabalho e a maneira autoritária como são tratados pela diretora da policlínica.
A policlínica voltou a funcionar no final da manhã, depois de uma negociação que reuniu, em uma das salas do Albert Sabin, representantes dos servidores, dirigentes do Sindsprev e gestores da unidade.
A comissão foi convidada a se deslocar até a Prefeitura do Recife para dar prosseguimento à negociação, que contou com a presença do secretário municipal de saúde, Jaison Correia. A abertura do diálogo com os gestores municipais de saúde foi condicionada à volta imediata dos funcionários às suas atividades.
No final do encontro ficou acertado que a Secretaria de Saúde do Recife vai abrir inquérito administrativo para apurar as denúncias dos trabalhadores e que qualquer irregularidade será tratada com rigor, além da manutenção do canal aberto de diálogo com os servidores. Os dirigentes do Sindsprev reafirmaram durante a reunião que vão acompanhar esse processo e, caso os problemas não sejam resolvidos, novas mobilizações poderão acontecer.
A principal reivindicação dos trabalhadores é o afastamento da diretora da unidade. A gestora está à frente da policlínica há cerca de seis meses e é acusada de gritar com os servidores e usar expressões como: “eu nasci para mandar e tem gente que nasceu para obedecer”. Além disso, profissionais dizem que, ao sair para visitar as dependências da unidade, ela deixa a bolsa com funcionários e ameaça que eles serão responsáveis caso algo seja roubado.
A mobilização foi a forma encontrada de reivindicar respostas para os problemas na policlínica. Os servidores reclamam da situação precária em que se encontra a unidade de saúde. Eles também pedem melhorias nas condições de trabalho e atendimento à população, um tratamento decente aos servidores e combate ao assédio moral.
De acordo com o dirigente do Sindsprev, Marcondes Carneiro, falta material de expediente, iluminação, as portas não fecham, a máquina de raio x está quebrada e o sistema de computação para marcar as consultas não funciona bem. Porém, a principal reclamação dos servidores é que sofrem assédio moral por parte da diretora da policlínica, que ocupa o cargo há cerca de seis meses. Eles alegam que a gestora é autoritária e trata mal tanto servidores como usuários.
O dirigente Luiz Eustáquio disse que a mobilização foi positiva, porque além de denunciar a situação, conseguiu a abertura do diálogo com a gestão municipal de saúde. “Foi um momento importante porque trouxe a direção da policlínica para negociar. Esperamos que os servidores e o Sindsprev saiam fortalecidos dessa mobilização e a gestão reveja esses problemas e cumpra seu papel de atender bem à população usuária”.
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