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Servidores federais dos ministérios da Saúde e da Previdência, do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que atuam em Pernambuco podem entrar em greve. A decisão sobre o movimento será tomada em plenária da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Seguridade Social, que será realizada hoje, em Brasília, com representantes dessas categorias. Se o indicativo de greve estadual - aprovado ontem em assembleia realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde e Previdência Social em Pernambuco (Sindsprev) - for aceito nacionalmente, cerca de 1,5 mil servidores irão paralisar parte dos serviços no Estado ainda este mês.

“Dez estados irão discutir o indicativo de greve. A situação está mais avançada para os servidores dos ministérios da Saúde e da Previdência, visto que outros locais já declararam a greve. No caso do INSS e da Anvisa, va­mos ouvir os outros estados para tentar aprovar o indicativo geral”, explicou o coordenador geral do Sindsprev, Jo­sé Bonifácio. Essa movimen­tação se somaria a outras categorias de servidores federais que já estão em greve, co­mo a dos professores. A lista de pleitos é diferenciada por categoria.

“No caso dos servidores dos ministérios da Saúde e da Prev­idência, a reinvindicação é por uma melhoria na tabela salarial. O salário dos servidores da saúde estão bem aquém do que o dos funcionários do INSS, por exemplo. Os trabalha­dores da Anvisa estão pedindo por uma reposição salarial para o ano que vem, já que não houve reajuste este ano. Além disso, eles querem uma melhoria no plano de cargos e carreiras”, comentou. Para os trabalhadores do INSS, o principal pleito é a incorporação das gra­tificações ao salário. “A remuneração do INSS é alta, mas quase 80% do valor total vêm da gratificação por desem­penho. Quando o servidor se aposenta, 50% da gratificação é retirada e isso diminui o va­lor do benefício em 40%”, completou.