Governo não apresenta proposta de reajuste


icone facebook icone twitter icone whatsapp icone telegram icone linkedin icone email


Política salarial dos servidores federais

Governo não apresenta proposta de reajuste



Na reunião da última quarta-feira, 06/07, os representantes do Ministério do Planejamento não apresentaram proposta de política salarial para a administração pública federal.O secretário de Recursos Humanos da pasta, Duvanier Paiva, disse que antes de falar sobre uma política com reajuste linear, o governo precisa fazer um balanço do que já foi concedido em termos de reajuste entre 2008 e 2010 a diversas categorias. A partir dessa análise, o governo poderia avaliar melhor o que propor para os trabalhadores do setor público. Outra explicação para a ausência de proposta vem das distorções existentes hoje na administração pública.


Diante da insatisfação dos trabalhadores e com prazo técnico para encaminhar propostas ao Congresso Nacional até o dia 31 de agosto, o Planejamento concordou em marcar uma nova reunião com as entidades sindicais para o dia 15/07.


Além das explicações para não apresentar proposta de política salarial para o setor público, o secretário de RH apresentou dados do que significaria em termos numéricos o atendimento apenas das novas reivindicações apresentadas este ano ao Planejamento.


Segundo Duvanier, só essas demandas necessitariam investimento de cerca de R$ 19 bilhões para ser atendidas. O secretário informou ainda que para atender cerca de 70 acordos assinados com diversas entidades sindicais nos últimos três anos foram necessários investimentos da ordem de R$ 38 bilhões.


Acordos firmados e ainda não cumpridos –No cenário apresentado por Duvanier Ferreira não foram contabilizados os acordos firmados e ainda não cumpridos. Diversas entidades possuem memoriais assinados que garantiam a continuidade das negociações não concluídas durante o governo Lula.


Oficinas para discutir projetos que estão no Congresso continuam – O Planejamento informou ainda datas para continuar oficinas que discutem os projetos que tramitam no Congresso Nacional e afetam diretamente os servidores públicos.


 Sobre o PL 248/98, que prevê quebra de estabilidade e demissão por insuficiência de desempenho, Duvanier informou que já existe proposta que inclui sugestões de ajustes apresentadas por entidades sindicais.


Nessas mudanças está incluída a capacitação e qualificação para aqueles que apresentarem avaliação insuficiente na administração pública. Na reunião do próximo dia 15 é possível que um termo de acordo sobre este projeto possa ser assinado entre entidades e governo.


No dia 21 de junho aconteceu oficina sobre o PL 1992/07, que trata da criação de uma Previdência Complementar para o setor público. O Planejamento propôs a construção de um relatório com resumo dos debates, apontado as visões do governo e das entidades sindicais. A partir deste resumo um debate seria promovido junto a parlamentares para buscar um consenso entre as posições antagônicas de cada parte.


Retirada dos projetos da pauta do Congresso – As entidades esperavam que o projeto pudesse ser retirado da pauta do Congresso enquanto os debates estão sendo travados. Mas o Planejamento informou que não está nos planos do governo retirar nenhum projeto já encaminhado ao Congresso.


 As propostas podem até ser substituídas por outro projeto, mas nenhum, reforçou o Planejamento, será retirado da pauta do Congresso. Exemplo disso é o PL 1749/11, mais novo projeto encaminhado pelo governo ao Congresso.


Encaminhado em regime de urgência, o PL substituiu a proposta da MP 520/10 derrubada recentemente no Senado e que prevê a criação de uma empresa para administrar hospitais públicos.


 Uma oficina para debater este projeto foi confirmada para o dia 21 deste mês. E no dia 28 foi agendada oficina para debater o famigerado PLP 549/09 que propõe congelado de investimentos públicos pelos

« Voltar