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Nesta quarta-feira, 6/07, em Brasília, representantes da Coordenação Nacional de Entidades de Servidores Federais (CNESF) vão se reunir  com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, como parte da campanha salarial nacional unificada do funcionalismo público federal.

Nas quatro audiências anteriores, o Planejamento não atendeu a nenhuma das reivindicações que compõem a pauta unificada, apesar de os servidores já terem realizado duas marchas de protesto a Brasília: uma dia 13/04 e a outra 16/06.

Para esta quarta, o governo promete apresentar uma posição final sobre a pauta, que tem como um dos principais itens a retirada de todos os projetos em tramitação no Congresso que atacam os direitos do funcionalismo.

É o caso do PL 1992/2007, que institui a previdência complementar do funcionalismo e acaba com a aposentadoria integral; do PLP 549/2009, que congela os salários por dez anos; e do PLC 248/1998, referente à demissão por insuficiência de desempenho.

A Medida Provisória (MP) nº. 520, que criava uma empresa para gerenciar hospitais, perdeu a validade no último dia 1/06, mas o governo federal já estuda uma nova medida com o mesmo teor.  

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