Sindsprev apresenta reivindicações ao ministro da Previdência


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Sindsprev apresenta reivindicações ao Ministro da Previdência

O ministro da Previdência, Garibaldi Alves, na sexta passada, 11/02, reinaugurou as Agências da Previdência Social (APS) de Barreiros e Palmares, destruídas pelas enchentes no ano passado. O Sindsprev entregou ao ministro documento com as seguintes reivindicações: jornada de trabalho de seis horas para servidores da área fim e de sete horas para o pessoal da área meio; incorporação dos 80 pontos da GDASS  para cálculo da aposentadoria. Participaram do evento os dirigentes Luiz Eustáquio, José Bonifácio, Maurício Lima e Adilson Vilanova.



Trabalhador quer redução de jornada

 

Representantes do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde e Previdência (Sindsprev) aproveitaram para entregar ao ministro Garibaldi Alves, na última sexta-feira, em Palmares - durante a inauguração das agências de Palmares e Barreiros -, um documento solicitando redução da jornada de trabalho dos atendentes das Agências da Previdência Social (APS).

 

De acordo com um dos diretores do sindicato, José Bonifácio, hoje, todos os servidores trabalham oito horas por dia, ou 40 horas semanais. Essa medida foi adotada em 2008 quando, na época, o Governo implantou o novo modelo de avaliação de desempenho com duas tabelas, sendo que uma determinava que o expediente deveria ser de seis horas diárias e o de outra equipe de oito horas.

  

“Quem optou por trabalhar seis horas tinha uma redução de 33% em cima do valor da gratificação. Não concordamos com isso porque a maioria dos servidores que trabalham na ‘linha de frente’ - atendimento ao público -, estão adoecendo com problemas de estresse, tendinite, entre outros”, justificou. Outro pleito do sindicato é referente à Gratificação de Desempenho de Atividade do Seguro Social (GDASS).

 

“Atualmente, a maior parte da remuneração dos servidores é representada por essa gratificação, que chega a 70% do valor dos salários. O problema é que, ao se aposentar, o funcionário tem perdas de 50% da remuneração, uma vez que do total recebido 80% é institucional e os 20% restantes são de metas individuais. Quando se aposentam, essa remuneração cai 50%. Queremos que esse ganho aumente para 80% ou que parte dessa gratificação seja incorporada aos salários”, disse Bonifácio.

  

Uma das preocupações dos que representam o Sindsprev é em relação à defasagem do número de servidores para atender nos postos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Nas quatro gerências e na superintendência do INSS existem 4.841 servidores ativos. Só que em um curto prazo deverá haver uma perda de 40% desse total, já que alguns funcionários se aposentarão. “Estamos preocupados sobre o que será feito já que, com a redução de gastos do Governo, a realização de concursos públicos está suspensa”, enfatizou.

 

Fonte: Folha de Pernambuco – Jamille Coelho     

 

 

 

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