Problemas dos assistentes sociais são discutidos
Na oportunidade, foi entregue pela presidente do CFESS, Ivanete Boschetti, um documento elaborado exclusivamente para o ministério abordando quatro pontos que devem ser analisados com caráter de urgência pelo órgão:
a exigência de gestores do INSS de que os assistentes sociais executem ações estranhas às previstas na lei que regulamenta a profissão; fragilidade das condições técnicas e éticas de trabalho; demora na publicação de ato normativo sobre as atribuições e competências do assistente social no INSS equantitativo de profissionais não suficientes em face de não nomeação de mais de 50% dos candidatos aprovados no concurso.
Foi também solicitada agilidade na tramitação do processo 04500.006030/2007-24, que define as atribuições dos assistentes sociais no INSS, e a contratação imediata de 450 profissionais para o Instituto. Esta reunião desencadeou vários compromissos assumidos pelo Secretário Executivo Carlos Eduardo Gabas:
Agendamento de reuniões com o presidente do INSS, Valdir Moyses Simões, com o diretor de RH do INSS, Walter Shiguero, o próprio Gabas e as presidentes da CNTSS e do CFESS para darem encaminhamento às reivindicações apresentadas pelas instituições
O Secretário Executivo do INSS agendará também uma reunião com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), tendo em vista acelerar a tramitação do processo que define as atribuições dos Assistentes Sociais, com a contratação de 450 profissionais para o INSS
Ele também afirmou que fará reuniões com gestores do INSS em âmbito nacional para discutirem as questões relacionadas às atribuições dos assistentes sociais no INSS, juntamente com a CNTSS e o CFESS.
Após a reunião, tendo em vista as agendas e o feriado do Carnaval, foi sinalizada uma próxima conversa, até o fim de fevereiro, para verificar o andamento das reivindicações.
A conselheira do CFESS e assistente social do INSS, Marinete Cordeiro Moreira, e a convidada do CFESS para a reunião, Maria do Socorro Cabral, fizeram questão de reiterar os problemas enfrentados pela categoria no INSS.
“A CNTSS e seus sindicatos tem feito o debate com a sociedade, tanto na aprovação e regulamentação do SUAS e a necessidade de definir o papel destes profissionais. Grande parte dos assistentes sociais estão trabalhando em desvio de funções, sofrendo assédio moral. Estamos finalmente avançando nestas questões que tanto afligem essa categoria tão importante para o ramo da seguridade e para a sociedade”, finaliza Maria Faria.
Após essa agenda com o MPOG, no final de fevereiro, a CNTSS estará na primeira semana de março realizando um encontro com todos os assistentes sociais do INSS, da base da confederação, para divulgar o resultado de suas reivindicações. Assim que forem definidos o local e a data do evento, a CNTSS divulgará em seu site.
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Fonte: Clara Bisquola - Imprensa CNTSS/CUT