Lei dá direito a perito a ter porte de arma
A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou no último dia 10/02, que auditores fiscais, peritos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), defensores públicos e oficiais de justiça, poderão ter direito a portar arma de fogo, a fim de defender-se de eventual ataque no exercício da profissão.
A matéria vai agora à deliberação da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE). Relator da matéria, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) apresentou voto favorável à iniciativa, por entender que permitindo o uso de arma de fogo a esses agentes públicos, o Estado estará oferecendo apoio à integridade física de servidores que agem em seu nome. Ele diz ter recebido de entidades representativas de tais categorias a narrativa de casos e incidentes que justificam plenamente a concessão desse porte de arma.
E deu um exemplo: - No tocante à perícia médica da Previdência Social, recentemente a chefe desse serviço
De acordo com Jereissati, essas categorias específicas cumprem função em nome do Estado e por conta das suas atividades estão frequentemente expostas aos mais variados conflitos, decorrentes exatamente do cumprimento do seu dever funcional. Nada mais justo - diz ele - que o próprio estado lhes assegure alguma forma de proteção. Explica ainda o relator que esse porte só contemplará a arma fornecida pela instituição onde
trabalha o agente público, que deverá receber treinamento para tal.
A eventual propriedade particular de arma de fogo não será alcançada por essa autorização legal. De autoria do deputado Nelson Pellegrino (PT-B), o projeto altera a lei 10.826/03, para permitir o porte de arma aos integrantes das seguintes carreiras: Auditoria Fiscal do Trabalho; Perícia Médica da Previdência Social; Auditoria Tributária dos Estados e do Distrito Federal; Oficiais de Justiça; Avaliadores do Poder Judiciário da União e dos Estados; e Defensores Públicos.
https://www.tudonahora.com.br/noticia/brasil/2010/02/10/84369/senado-aprova-lei-que-da-direitoa-
auditor-fiscal-do-trabalho-e-perito-do-inss-ter-porte-de-arma