Médicos peritos do INSS exigem segurança e garantia de vida


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Na quinta e sexta passada, dias 31/05 e 01/06, médicos peritos do INSS de Pernambuco realizaram uma paralisação de 48 horas em protesto contra o assassinato do perito José Rodrigues de Souza, ocorrido em Minas Gerais. O crime foi cometido, no dia 30/05, por um segurado que teve seu benefício negado pela perícia médica. O Sindsprev-PE está participando ativamente desta luta, juntamente com a Associação Nacional dos Médicos Peritos (AMNP).
Em setembro do ano passado, houve outra paralisação de três dias após o assassinato de uma médica perita do INSS que havia denunciado esquema de fraude no órgão. Na época, o movimento foi suspenso porque o Ministério da Previdência se comprometeu a adotar medidas de segurança reivindicadas pela categoria.
Os médicos peritos solicitaram a instalação de portas detectoras de metal em todas as agências, a colocação de vigilantes na porta das perícias, a instalação de campainhas de alerta e de portas de fuga. Os consultórios são cubículos sem a mínima segurança. As 
ameaças e agressões verbais e físicas contra médicos peritos e demais servidores fazem parte da rotina nos postos do INSS.
Após oito meses da realização do primeiro protesto, nenhuma das medidas de segurança foi implantada pelo Governo Lula.  Diante disso, a categoria decidiu criar comissões que vão fazer um trabalho junto à Anvisa, DRT e Ministério Público do Trabalho e solicitar apoio dos parlamentares da bancada de Pernambuco. O objetivo é intensificar e ampliar a luta por segurança e garantia de vida nos locais de trabalho do INSS.
Além disso, o Sindsprev-PE entrou com uma representação junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT), solicitando providências imediatas visando solucionar esta grave situação. Nesta segunda-feira, dia 04/06, às 10 horas, uma comissão de médicos peritos será recebida pelo MPT para tratar do assunto.

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