CTNBio aprova liberação de milho transgênico


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A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) aprovou nesta quarta, 16/05, a liberação comercial do milho transgênico resistente a herbicida produzido pela Bayer.

Foram 17 votos favoráveis à liberação, quatro contrários e um voto pedindo diligências antes da aprovação do processo. É a primeira aprovação de um organismo geneticamente modificado desde que a Lei de Biossegurança entrou em vigor, em 2005.

Esta não foi a primeira vez que a CTNBio incluiu em sua pauta a votação da liberação comercial do milho transgênico da Bayer. No fim do ano passado, o tema deveria ser analisado. Mas a votação foi suspensa, por força de uma determinação judicial que condicionava a votação à realização prévia de uma audiência pública. A audiência foi realizada este ano.

Na reunião seguinte, há dois meses, o assunto estava novamente previsto para ser votado. Mas a reunião foi adiada porque representantes da sociedade civil pleiteavam acompanhar a reunião. Uma ação foi movida, a reunião, no mês passado, foi aberta, mas a apreciação do milho transgênico foi adiada para este mês.

Comissão ministerial ainda tem que liberar plantio de transgênico

A aprovação da liberação comercial das sementes do milho transgênico da Bayer, nesta quarta-feira, não significa que o plantio esteja liberado a partir de amanhã.

O presidente da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), Walter Colli, esclareceu que o tema ainda irá passar pelo aval de uma comissão formada por representantes de 11 ministérios e chefiada pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.

Segundo o presidente da CTNBio, mesmo após a aprovação do plantio pela Comissão Nacional de Biotecnologia, será necessário colocar em prática um plano de monitoramento do cultivo.

A comercialização do milho transgênico resistente a herbicida produzido pela Bayer teve 17 votos favoráveis, quatro contrários e um voto pedindo diligências antes da aprovação do processo.

É a primeira aprovação de um organismo geneticamente modificado desde que a Lei de Biossegurança entrou em vigor, em 2005.

De acordo com a empresa, a decisão da CTNBio foi o passo mais importante para liberação do produto. "Pela quantidade de documentos que apresentamos à comissão, estávamos confiantes no resultado favorável", afirmou André Abreu, gerente de tecnologia da área de biociências da Bayer. A semente já é comercializada pela empresa em grande escala nos Estados Unidos.

A votação desta quarta-feira foi aberta, por determinação judicial. O requerimento para a liberação foi feito pela Bayer em 1998.
Lígia Formenti, de Brasília

Fonte: Agência Estado – www.uol.com.br - 16/05/2007

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