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Movimentos que lutam por uma sociedade justa, igualitária e soberana lançam nesta sexta-feira (24/03), campanha que pede anulação do leilão de privatização da Vale do Rio Doce. O Comitê pela Valorização do Patrimônio Público composto pela CUT, sindicatos, federações, entidades estudantis e parlamentares de diversas forças políticas será oficializado, às 19h, no Sinpro (Sindicato dos Professores), em São Paulo, e terá como eixo principal a anulação da privatização da Companhia Vale do Rio Doce.

A justiça reabriu, no ano passado, o processo contra a privatização da Vale para analisar as denúncias de irregularidades que envolveram a venda da empresa. A companhia foi vendida por R$ 3,3 bilhões, sendo que em 2005 teve um lucro que superou R$ 10 bilhões. Calcula-se aí: três vezes mais do que o que foi pago pela compra da empresa.

Em entrevista ao Portal Mundo Trabalho, a Secretária de Políticas Sociais, Gilda Almeida, enfatizou a importância da pressão popular e dos movimentos sociais para anulação da privatização da Companhia Vale do Rio Doce.

“Precisamos sensibilizar o governo para que atenda nossa reivindicação. Queremos que ele entre com recurso contra a sentença e ajude a reverter o processo do leilão de privatização. Não há soberania sem controle público sobre setores determinantes. As privatizações nunca tiveram êxito em pagar as dívidas do país nem em melhorar serviços. A da Vale do Rio Doce foi a mais emblemática do governo neoliberal de FHC. A companhia é uma empresa extremamente lucrativa, reconhecida internacionalmente e foi vendida a preço de banana, à revelia dos interesses do Brasil”, lembrou.

Local: Sinpro – Sindicato dos Professores de São Paulo – R. Borges Lagoa, 208, próximo ao metrô Santa Cruz.

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