GEAP comenta artigo sobre guerra de planos privados de saúde em busca de mercado


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A Redação do Portal WSCOM Online recebeu da GEAP uma nota em que comenta o artigo do jornalista Josias de Sousa na Folha Online, que trata da disputa dos planos privados de saúde em busca de mercado. Josias de Sousa relata em seu blog os bastidores dessa guerra bilionária. A GEAP apresenta mais detalhes, no texto a seguir:

Nos bastidores de Brasília vem sendo travada desde 1996 uma guerra de grande porte. De um lado as operadoras de saúde lucrativas e corretagem, de outro a GEAP ­Fundação de Seguridade Social, autogestão em saúde, sem finalidade lucrativa, que completou em 2005 seis décadas de existência.

O pano de fundo, como destacado por Josias de Sousa, é a prestação de assistência ao funcionalismo, mercado potencial estimado em R$ 3 bilhões. O interesse nesse mercado DE SAÚDE é tal que levou a GEAP a ser citada na sub-relatoria dos Fundos de Pensão da CPMI dos Correios.

A sub-relatoria apura irregularidades em Fundos de Pensão e GEAP já provou mais de uma vez que o seu Plano de Pecúlio Facultativo é superavitário, apresentou consistente desempenho positivo na gestão de investimentos de 2000 a 2005 (período de investigação) e teve rentabilidade acima do mercado. Ou seja, a questão da CPMI não é a previdência da GEAP, mas o plano de assistência à saúde que ela administra.

Os aliados dos planos privados e corretagem querem que a GEAP seja impedida de firma, novos convênios de adesão com órgãos da União para abocanhar esse enorme mercado. E não para conquistar os assistidos da GEAP (com baixos salários e de idade avançada), mas para vender planos para aos servidores jovens e de altos salários.

O contribuinte mais uma vez vai pagar a conta. Por que?

A GEAP atua na saúde dentro da modalidade de autogestão há 60 anos. O modelo de autogestão é o mais democrático e favorável ao consumidor. É o que reduz intermediários, toma o serviço mais barato, amplo, e de acordo com as necessidades dos donos. As operadoras privadas operam com foco no lucro, cobram preços diferenciados por idade, e têm planos pré-determinados, desconsiderando qualquer perfil de clientela.

A autogestão é mais barata pois elimina o lucro e gastos com propaganda e corretagem, custos que não são destinados à saúde propriamente dita. Assim, adquirindo um serviço de autogestão o servidor (paciente) e a União pagam menos pela assistência - e o contribuinte tem seu dinheiro melhor empregado. Já no caso das operadoras lucrativas, a União e o funcionalismo despendem parte do dinheiro com o lucro e a corretagem embutidas na mensalidade.

Fonte: www.wscom.com.br - Jornal Eletrônico do Nordeste – 02.02.06

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