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Na quarta-feira, 20/01, a direção do Sindsprev/PE reuniu-se para discutir cronograma de atividades e o impacto gerado pela implantação do Plano de Ação do INSS para 2010.

A preocupação é que os resultados e as metas previstas no plano possam prejudicar tanto a avaliação de desempenho institucional quanto a avaliação individual dos servidores do INSS, que cobram condições dignas de trabalho nas Agências da Previdência Social (APS).

Uma das situações consideradas mais críticas abordadas na reunião foi a da APS do município de Goiana que apresenta péssimas condições e equipamentos inadequados para atender as demandas de servidores e segurados. A precariedade também é registrada nas agências do Recife, Região Metropolitana e no interior do Estado.

O debate sobre os pontos indicados no Plano de Ação será levado aos locais de trabalho durante as diversas visitas para escolha de delegados ao VIII Congresso Estadual dos Previdenciários (Conesps), que ocorrerá em março deste ano.

Entre os pontos mais polêmicos e discutidos nesta reunião entre os dirigentes do Sindicato destacamos: Tempo Médio de Atendimento (TMA); Índice de Resolutividade (IRES); Tempo Médio de Concessão (TMC) e Tempo Médio de Cumprimento de Decisão de Recursos Administrativo (TMDR). Constam do Plano de Ação 15 pontos indicadores que serão aplicados para cada trimestre.

Os dirigentes do Sindsprev também vão debater com a direção do INSS de Pernambuco e com os delegados de base. Na ótica da direção do Sindsprev, o novo modelo gerencial do INSS proposto pelo governo Lula atropela a discussão do que seria necessário para proporcionar um melhor funcionamento da Previdência Social.

O principio desse modelo de administração não leva em consideração os direitos dos servidores de discutir melhores formas de executar suas próprias tarefas. Também são ignorados os direitos dos servidores em relação às condições de trabalho e saúde. Pressão psicológica para atingir metas, atividades intensas, provoacam estresse e adoecimento dos servidores.

Para o secretário geral do Sindsprev-PE, Irineu Messias, o governo deveria discutir de forma mais urgente o impacto da implantação equivocada do ponto eletrônico na vida do servidor e os problemas que interferem negativamente na avaliação de desempenho dos servidores, tanto institucional quanto individual.

“Esta reunião demonstra o compromisso da direção em estar acompanhando atentamente todas as questões do dia-a-dia dos servidores do INSS e de outros segmentos da nossa categoria, como os trabalhadores do Ministério da Saúde e Anvisa”, finalizou o dirigente do Sindsprev.