Entenda como fica o percentual de reajuste para os servidores federais


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Entenda como fica para as carreiras da Saúde, Previdência e Trabalho

A partir da folha de pagamento de abril, que será quitada em 2 de maio, os servidores da Saúde, Previdência, Trabalho e do Seguro Social (INSS) começarão a receber os valores relativos ao reajuste salarial acordado na negociação de 2024.

No entanto, surgiram dúvidas entre os colegas — principalmente do INSS — sobre como esse reajuste será distribuído na estrutura remuneratória. O Sindsprev-PE esclarece que, no caso específico dos servidores do Seguro Social, o reajuste não será aplicado sobre a remuneração total, e sim somente sobre a gratificação GDASS (Gratificação de Desempenho da Atividade do Seguro Social), que hoje representa o maior peso no contracheque.

Tabela de aplicação dos reajustes para o PST

Ano

Percentual de Reajuste

Seguro Social (INSS)

2025

9%

Aplicado na GDASS

Ano

Percentual de Reajuste

Previdência, Saúde e Trabalho

2025

9%

Direto no contracheque

A forma como o governo aplicou os reajustes está diretamente relacionada à estrutura atual das carreiras. No caso do INSS, a presença da GAE (Gratificação de Atividade Executiva) na composição salarial foi um dos motivos apresentados para que o índice fosse destinado apenas à GDASS, e não ao vencimento básico.

Essa realidade evidencia um problema estrutural que precisa ser enfrentado: a dependência das gratificações na composição salarial dos servidores. Além de gerar desigualdades, essa lógica compromete aposentadorias e pode fazer com que alguns vencimentos básicos fiquem abaixo do salário mínimo — algo inaceitável para quem presta serviços essenciais à população.

O Sindsprev-PE reafirma sua posição histórica pela incorporação das gratificações ao vencimento básico e pela reestruturação das carreiras, garantindo justiça salarial e melhores condições para ativos e aposentados.Além disso, a subseção do DIEESE elaborou estudo técnico que analisa o impacto da aplicação do reajuste e reforça a necessidade de mudanças na política remuneratória.Seguimos firmes na defesa da categoria. Nenhum direito a menos — e por mais conquistas, só com unidade e mobilização!

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