Sindsprev-PE participa de ato contra o confisco das aposentadorias
O Sindsprev-PE participou, junto com servidoras e servidores pernambucanos municipais, estaduais e federais, do Dia Nacional de Mobilização e Luta contra a PEC 66 e o confisco das aposentadorias. O ato foi realizado, na manhã desta quinta-feira (24), na frente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5), em Recife, reunindo diretores da CUT-PE, federações e de vários sindicatos.
O Sindsprev-PE, em parceria com outras entidades sindicais, está se mobilizando contra medidas que ameaçam o poder de compra dos servidores aposentados, em especial pelo impacto que podem causar nas finanças daqueles que dedicaram suas vidas ao serviço público. A campanha surge como resposta às recentes propostas que implicam em aumento de alíquotas previdenciárias, que, segundo os servidores, configuram um verdadeiro "confisco" de seus benefícios.
O Dia Nacional de Mobilização e Luta contra a PEC 66 aconteceu em diversos estados brasileiros e teve como objetivo pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF) a derrubar a revisão da Emenda Constitucional 103/2019. A revisão, proposta pelo governo Bolsonaro, desrespeita direitos históricos das trabalhadoras e trabalhadores brasileiros. E, agora, o presidente da Câmara, Arthur Lira, colocou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 66/2023 em pauta. Na última semana, ele enviou a PEC 66 à Comissão de Constituição e Justiça, mesmo diante da pressão nacional contra a alteração na Constituição.
Carlos José Tavares, diretor do Sindsprev-PE, expressa seu repúdio à situação: “Não podemos permitir que nossos aposentados, que já contribuíram tanto, tenham agora suas aposentadorias reduzidas de maneira arbitrária. O que estamos vendo é um ataque direto à dignidade desses servidores, e o Sindsprev-PE não medirá esforços para reverter essa situação."
O sindicato busca chamar a atenção das autoridades e da sociedade para os impactos dessa política, que afeta diretamente a qualidade de vida dos aposentados e pensionistas. De acordo com Tavares, o momento é de união e resistência para garantir que direitos fundamentais não sejam retirados ou reduzidos.