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Após nova reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), na última quarta-feira (28/2), em Brasília, o governo não avançou na proposta de reajuste linear para o funcionalismo. O Executivo federal manteve a oferta que prevê recomposição de 9%, entre 2025 e 2026, sem nenhum aumento este ano. Na reunião, o governo informou que a melhora da proposta de reajuste linear depende de aumento na arrecadação. Essa avaliação só deve ocorrer em abril.

O Sindsprev-PE, através do coordenador geral Luiz Eustáquio, esteve em Brasília acompanhando a negociação e participando do ato que ocorreu em frente a sede da DNIT onde estava ocorrendo a reunião de negociação com o governo.

A reunião desta semana foi convocada para que o Ministério da Gestão e da Inovação (MGI) apresentasse sua resposta à contraproposta unificada dos dois blocos de entidades do funcionalismo (Fonasefe e Fonacate), feita no final de janeiro.

De acordo com o coordenador geral do Sindsprev-PE, Luiz Eustáquio, a estratégia do governo, de priorizar o reajuste de benefícios, como o vale-alimentação, prejudica os aposentados e, por isso, não atende às entidades do funcionalismo. “A proposta prejudica os aposentados. Nenhum servidor ou servidora pode ficar para trás. Além disso, não precisamos apenas de reajuste, mas de recomposição salarial. Na mesa do INSS, no próximo dia 7, estarei novamente em Brasília representando o sindicato e também a nossa categoria.” afirmou Luiz Eustáquio.

Os servidores devem aumentar a mobilização nos próximos dias e prometem realizar protestos em todo o país no próximo dia 8 de março, durante os atos em celebração do Dia Internacional da Mulher. Para Luiz Eustáquio todos os servidores precisam estar preparados para a possibilidade real de uma greve nacional. “Sabemos que não há avanço sem luta, ainda não existe nada concreto mas se nossas pautas não avançarem então poderemos entrar de greve sim”, finalizou o coordenador geral do Sindsprev-PE.

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