Os servidores não podem pagar a conta


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A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, disse, na última quarta-feira (17/1), que os reajustes concedidos ou não a servidores públicos respeitam o novo marco fiscal (também chamado de arcabouço).  

“Claro que os servidores tiveram uma desvalorização (nos últimos anos), e a gente está recompondo isso. É importante entender que isso ocorre dentro dos limites do nosso arcabouço fiscal, dentro de uma responsabilidade fiscal que o presidente tem, que é muito forte”, disse Esther em entrevista ao programa Bom Dia, Ministra, da TV Brasil.

Esther frisou que o governo atendeu aos servidores do Executivo federal ao conceder, em 2023, um aumento salarial linear de 9%. Esse percentual precisou ser autorizado pelo Congresso, com recursos adicionais no Orçamento. O auxílio-alimentação também aumentou em 43%, passando de R$ 458 para R$ 658 mensais. Alguns servidores estavam sem reajustes desde 2017; outros, desde 2019.

O governo não pretende conceder aumento aos servidores em 2024, em função da restrição orçamentária. A equipe econômica busca atingir a meta fiscal zero, conforme estipulado pelo ministro Fernando Haddad. A proposta oficial apresentada no fim do ano passado congela os salários dos servidores federais neste ano, oferecendo aumento apenas em auxílios para o corrente ano.

Para os anos de 2025 e 2026, foi proposto um reajuste de 9%, que será pago em duas parcelas de 4,5%: a primeira em maio do ano que vem, e a segunda em maio do ano seguinte. 

A valorização dos servidores não é apenas uma questão salarial; trata-se de reconhecer o papel vital que desempenham na construção e manutenção de uma sociedade eficiente e justa. Os servidores esperam que a resposta às suas demandas seja positiva, honrando assim o compromisso de respeito e valorização daqueles que dedicam suas vidas ao serviço público.

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