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Tornou-se oficial o plano de reajuste salarial das servidoras e servidores públicos federais em 2025 e 2026. Para cada ano, respectivamente, o governo oficializou proposta de 4,5%, um total de 9% de reajuste em dois anos. No último dia 22 de dezembro, um documento foi encaminhado para às entidades sindicais que compõem a Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), onde consta a proposta de correção de 9%, dividido em duas parcelas, apresentada pela Secretaria de Relações de Trabalho, do Ministério da Gestão e Inovação nos Serviços Públicos. 

Segundo o secretário de Relações do Trabalho, José Lopes Feijóo, foram enviadas às entidades sindicais as respostas do governo para todas as demandas apresentadas em 2023. A partir de maio de 2024, os servidores terão aumento no vale-alimentação, que passa de R$658 para R$ 1 mil; no auxílio-creche, que de R$321 vai para R$458,90 e no auxílio-saúde, que de R$144 passará a ser R$215. 

O Sindsprev repudia a proposta do governo para os servidores, para o coordenador geral do Sindsprev, Luiz Eustáquio, “a proposta é absurda. Além de não prever nenhum reajuste em 2024, a proposta para os anos posteriores é muito baixa em relação às perdas salariais”, afirma. Ainda segundo o sindicalista, “é preciso respeitar quem construiu seu legado no serviço público, se doando ao trabalho pelo país e pelo povo. Os aposentados não serão contemplados na proposta para 2024”. 

Para o ano 2024, os  sindicatos já prevêem mobilização nacional envolvendo todos os servidores públicos para pressionar aos parlamentares e ao governo a fim de que a proposta seja melhorada. 

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