Governo apresenta proposta de aumento em benefícios dos servidores mas informa que não haverá reajuste salarial em 2024


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A última reunião do ano com a Mesa Nacional de Negociação Permanente dos Serviços Públicos, aconteceu na tarde da segunda-feira, dia 18 de dezembro, com entidades sindicais do país e o secretário do Ministério da Gestão e Inovação nos Serviços Públicos, José Lopes Feijóo que informou às entidades que não haverá reajuste salarial para os servidores em 2024. 

A proposta do governo não deixou as entidades satisfeitas, sem reajuste em 2024, e com promessa de 9% de aumento pago em duas parcelas, a primeira em maio de 2025 e a segunda em maio de 2026, os servidores consideraram um desrespeito. Em contrapartida, os benefícios do funcionalismo podem ter aumento. A proposta apresentada por Feijóo é de que o auxílio-alimentação passe de R$ 658  para R$ 1 mil; no caso dos planos de saúde, eles saem de R$144 para R$215; já o auxílio-creche, que hoje é de R$321 passará para R$484,90 a partir de maio de 2024.

Segundo o secretário, o governo ainda não possui capacidade orçamentária para reajuste de salário, mas o aumento no valor dos benefícios representa 51,06%. O Sindsprev repudia a proposta do governo tendo em vista que além de não haver o reajuste salarial almejado, a proposta ainda exclui os servidores públicos federais aposentados. 

A CNTSS/CUT e demais entidades insatisfeitas, prometeram responder à altura, com atos, mobilizações e protestos. O Sindsprev considera a proposta absurda, negligente com os aposentados e acima de tudo, desrespeitosa. 

 

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