Sucateamento dos serviços públicos motivou apoio da população à privatizações


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Foi o que afirmou a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, logo após ter saído a pesquisa do Datafolha, no domingo de 9 de abril. A pesquisa mostra o percentual de brasileiros favoráveis à privatização, um aumento de 38% em 2023, percentual que até 2017 era de 20%.

Que os serviços públicos foram deixados ao léu, a população é ciente. Na greve de 2022, encabeçada pelo Sindsprev-PE, uma das pautas de reivindicação era o cancelamento da EC 45 (emenda do “teto de gastos”), que servia de desculpas para o governo Bolsonaro não investir nos órgãos públicos. O INSS, além de funcionar com quadro reduzido de servidores, os que resistiam, trabalhavam com máquinas e sistemas defasados, tornando a fila da Previdência Social uma coisa quilométrica. 

Apesar do aumento de apoio para as privatizações, a pesquisa também apontou uma queda de 30% dos brasileiros que apoiam a venda dos órgãos públicos. Se em 2023, 45% dos brasileiros são contrários, em 2021, o percentual era de 70%.

Na primeira semana de abril, os Correios, a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) foram retiradas da lista de privatizações de Bolsonaro, através do decreto do presidente Lula.

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