Servidores pressionam senadores para derrubar extinção da Funasa


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Uma audiência pública ocorreu na última quarta-feira, 29, na Comissão de Infraestrutura do Senado para discutir a extinção da Funasa. Após debate no Gabinete de Transição, o governo publicou, logo no segundo dia do ano, uma Medida Provisória, que extingue a Funasa. O Radar mostrou como o órgão foi usado para captar bilhões de reais em obras que nunca foram nem mesmo projetadas.  

No entanto, servidores alegam que regiões carentes do país ficariam desassistidas com a extinção do órgão. Apesar dos apontamentos da Controladoria Geral da União, a Funasa é responsável pela construção de redes de água e esgoto nos rincões do país, fator fundamental para prevenção de doenças. Os servidores reclamaram da falta de diálogo e denunciaram estarem sendo retirados de seus locais de trabalho de forma açodada, como declarou a superintendente da Funasa em Pernambuco, Helena Magalhães.

A superintendente defendeu os serviços prestados pelo órgão e falou da importância da água para o bem estar emocional, físico e mental dos servidores. “Não se pode ter esse bem estar se não se tem banheiro. O saneamento é também um fator determinante da saúde. Existem várias doenças decorrentes da falta de saneamento. O SUS foi rasgado a partir do momento que não se ouviu os Conselhos Municipais de Saúde”,afirmou.

A sede da Funasa fica em Brasília e cada estado tem uma superintendência. Ao justificar a extinção, o governo citou um relatório da Controladoria-Geral da União que mostrou ineficiência na transferência de recursos da Funasa. O prazo de votação da MP se encerra em 2 de abril, mas poderá ser prorrogado por mais 60 dias.

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