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Na última sexta-feira (30), os servidores da EBSERH se reuniram em assembleia extraordinária para definir os encaminhamentos da greve que já durava 9 dias. Desde o dia 21 de setembro, a EBSERH decidiu suspender as atividades por causa da negligência do governo que por três anos não sentava com a categoria para fechamento do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). 

A proposta do Tribunal Superior do Trabalho (TST) apresentou reajuste dos valores retroativos sobre salários e benefícios, reajuste linear de 22,30% pelo INPC - ìndice Nacional de Preços ao Consumidor- IBGE, concernente ao período de 1 de março de 2020 a 28 de fevereiro de 2022; aumento de R$600 reais aos técnicos administrativos e de radiologia após o reajuste de 22,30%; a repercussão do índice deferido para reajuste de salários nas cláusulas do auxílio alimentação, assistência médica e odontológica, auxílio pré-escolar e auxílio à pessoa com deficiência. 

Para SIlvaneide Márcia, diretora do Sindsprev e que esteve no movimento participando ativamente durante os 9 dias de greve ao lado da diretora Ericka Ramos, a luta foi importante para mostrar a força da união pelo bem coletivo: “fazemos parte da luta dos trabalhadores da EBSERH, representando a categoria e fortalecendo a voz dos nossos companheiros e companheiras. Os profissionais da saúde precisam ser valorizados e reconhecidos e se não fizermos isso, nos unindo para o fortalecimento, conquistas como estas não acontecem. Jamais ficaríamos de braços cruzados diante de tanta negligência com o nosso trabalho”, afirmou.

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