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Há 28 anos o feriado de 7 de Setembro, que se trata do dia da Independência do Brasil é marcado pelo Grito dos Excluídos, manifesto realizado por movimentos sociais que neste ano, teve como tema “Brasil 200 anos (in)dependência para quem?”, já que nesta mesma data o Brasil comemorou 200 anos de liberdade. 

O 28º Grito dos Excluídos, no Recife, reuniu milhares de pessoas com bandeiras, faixas e cartazes, seguidos de carros de som em protesto contra a fome e os discursos de ódio propagados nos últimos anos. Em um cenário de eleições presidenciais, a luta pelo desejo de mudança uniu movimentos sociais, sindicatos e outras entidades que se reuniram às 9h no Parque 13 de Maio e caminharam pela Rua Princesa Isabel até a Av. Guararapes, encerrando a manifestação por volta das 11h40, com uma ciranda realizada pelos manifestantes.

Para o diretor financeiro do Sindsprev-PE, José Bonifácio Monte, participar do Grito dos Excluídos é sempre um ato de protesto contra o descaso do governo com o povo brasileiro que enfrenta dias sombrios, contudo, esperançosos. “Nos 200 anos da democracia, apesar das ameaças de direitos que nos são apresentadas constantemente, é importante que mantenhamos a luta e o Sindsprev está aqui para cumprir o seu papel: lutar pelos direitos dos trabalhadores, pelo direito do povo à saúde e contra o desrespeito aos profissionais da enfermagem, auxiliares, enfermeiros e técnicos que tiveram seu piso salarial suspenso. Não podemos descansar diante dissoa”, afirmou. 

O Sindsprev-PE foi bem representado pelos servidores ativos e os que fazem parte do comitê de aposentados, idosas e idosos que acompanharam os diretores durante todo o percurso protestando com a bandeira do nosso sindicato e entoando brados de luta. 

Além do protesto contra o ódio e a fome, a manifestação também foi pela educação que sofre com falta de investimento do governo. A UFRPE, por exemplo, ameaça fechar as portas por causa da falta de recursos para pagamentos de água, energia elétrica, dentre outras despesas. Direito à terra, respeito e igualdade para os povos indígenas,direitos da população negra, LGBTQIA + e das mulheres, também apareceram nas faixas levantadas no protesto.

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