Bolsonaro desmantela proteção previdenciária e aumenta fila do INSS


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Uma análise feita pela assessoria de Saúde e Previdência da Federação dos Químicos de São Paulo (Fetquim) a partir dos dados do Anuário Estatístico da Previdência Social (AEPS) mostra que, em 2010, no governo do ex-presidente Lula (PT), o INSS tinha 39.630 servidores. Em 2020, o número despencou para 20.555, uma queda de 19.075 servidores (50%).

Essa redução prejudica a concessão de milhares de benefícios previdenciários e acidentários, como mostra o Boletim Estatístico da Previdência Social (BEPS) de março de 2022 e, consequentemente, aumentado a fila de espera do INSS.

O diretor dos Químicos Unificados e secretário de Saúde da Fetquim, André Alves, alerta que é preciso reagir não só ao desmanche da Previdência Social como retomar o Ministério do Trabalho com um número suficiente de fiscais do trabalho para fiscalização no dia a dia das empresas.

“Bolsonaro e Guedes [ministro da Economia] destruíram a Previdência e não fizeram concursos e tentaram colocar militares que não entendem de previdência para trabalhar. E quem na realidade está sofrendo com isso são os que contribuíram para com a Previdência por longos anos de sua vida de trabalho por culpa deste governo”.  

Os números da própria Previdência revelam que o desmantelamento da proteção social é responsabilidade do governo de Jair Bolsonaro (PL), que vem aumentando a  fila de espera para a concessão de benefícios com decisões como corte de verbas e do quadro de servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

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