Contas de luz ficarão mais caras com privatização da Eletrobras


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Apesar de todos os alertas e do ministro Vital do Rêgo ter apontado irregularidades no processo, a privatização da Eletrobras, considerada a maior empresa de energia da América Latina, foi aprovada no dia 18 de maio pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Com a desestatização, o governo federal deverá ter a sua participação na Eletrobras reduzida para 40%. 

No dia primeiro de Junho, o superintendente de Gestão Tarifária da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Davi Antunes Lima, afirmou em audiência pública da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados que a privatização da Eletrobras trará um aumento na conta de energia para o consumidor. 

 “São afrontas diretas a leis. Sem se falar em inobservância a normativos infralegais e à própria Constituição Federal, além de descumprimento de acórdão e de jurisprudência do TCU”, destaca o ministro em seu voto. “A desestatização não pode continuar sem a resolução dessas ilegalidades”.  No total, o ministro apresentou seis supostas ilegalidades no plano de privatização da estatal.    

O governo Bolsonaro marcou para o dia 13 de junho a privatização da Eletrobras, mas os eletricitários continuam firmes na defesa do patrimônio brasileiro e da sociedade como um todo. Eles estão organizando diversas manifestações nas redes sociais, desde a  manhã de segunda-feira (30 de Maio) até o dia 13 de junho, quando será realizado um grande Ato Nacional em Defesa da Eletrobras Pública. O horário e o local ainda vão ser definidos pelos organizadores.

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