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A greve dos servidores públicos federais, que acontece desde o dia 23 de março, gerou na última quinta-feira (28), a primeira mesa de negociação efetiva a partir da reunião realizada com o presidente do INSS, Guilherme Serrano e toda a diretoria do órgão. além deles, na mesa estiveram o coordenador-geral do Sindsprev-PE, Luiz Eustáquio, que também representou a CNTSS, o Deputado Estadual Isaltino Nascimento (PSB-PE), e representantes da FENASPS.

Na reunião foi decidida a formação de quatro mesas de negociação. A primeira, aconteceu sexta-feira, às 14h30, para tratar dos programas de gestão do INSS. Durante a semana, outras três mesas vão falar sobre serviço social, jornada de trabalho e da pauta salarial dos servidores públicos federais.

Os servidores reivindicam, para toda a categoria, a reposição da perda inflacionária de 19,99%, que se refere aos últimos três anos do governo federal. Além disso, a categoria também reivindica a revogação da EC 95, conhecida como “emenda do teto de gastos”, que limita o investimento de recursos no orçamento dos serviços públicos do país. Por causa desta emenda, os computadores das agências da Previdência, por exemplo, estão sucateados, sem investimento nas máquinas e também no sistema operacional que contribui para o aumento da fila do INSS e gera um prejuízo de mais de 2 milhões de processos atrasados.

Um outro grupo que reclama melhorias no órgão, é o dos 1.200 aprovados no concurso de 2015, que não foram convocados. No Recife, mais da metade do quadro corporativo dos servidores do INSS se aposentou ou migrou para outras atividades. A outra luta é pelo arquivamento da PEC 32, que fala da Reforma Administrativa. Além de privatizar os órgãos públicos, a PEC contribui para um cabide de empregos, já que a ocupação dos cargos públicos será através de indicações políticas.

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