Servidores públicos federais realizam ato com entrega de pão e água para população


icone facebook icone twitter icone whatsapp icone telegram icone linkedin icone email


Na manhã desta quarta-feira(16), o Sindicato dos trabalhadores da Saúde e Previdência de Pernambuco, realizou um ato público contra o governo federal em favor de negociação concernente às perdas inflacionárias dos servidores.

Com o tema: SERVIDORES FEDERAIS ESTÃO A PÃO E ÁGUA, diretores e filiados do Sindsprev-PE, com apoio da CUT e outras centrais sindicais, protestaram por seus direitos ao realizar a entrega de pão e água para populares que transitavam pelo local. “Hoje é o Dia Nacional de Lutas e nós, servidores do Sindsprev, estamos nas ruas protestando. Os servidores estão à pão e água com esse governo. Castigar nossa categoria, dando-lhe apenas sem nos conceder salário digno é motivo de protesto e indignação”, afirmou o coordenador geral do Sindsprev-PE, Luiz Eustáquio.


O índice de reajuste que os servidores federais reivindicam é de 19,99% referente à reposição inflacionária dos anos 2020 e 2021, no entanto, a perda salarial é muito maior porque há cinco anos, os mesmos não conseguem reajuste de renda. “Na atual conjuntura, mais do que nunca é necessário que haja reposição porque no governo Bolsonaro houve o descontrole da inflação que cooperou mais ainda para o prejuízo financeiro dos servidores”, complementou o coordenador.

No dia 9 de março, representantes da FENASPS e CNTSS estiveram em reunião com o Ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, para conversarem sobre a pauta específica do INSS. No mesmo dia, o Sindsprev-PE mobilizou servidores do INSS, junto com sindicatos de todo o Brasil, para desligarem seus computadores e promoveram um “APAGÃO” nas agências, sem consultas e entradas de processos nos sistemas. Ainda assim, o ministro fez apenas promessas e agendou, estrategicamente, uma reunião de “resposta” para o dia 25 de março, data posterior ao início da greve, prevista para o dia 23 de março. O ato de hoje foi um “esquenta” para a greve dos servidores públicos federais, caso não haja negociação.

« Voltar