Reunião com ministro Onyx Lorenzoni não atende reivindicações dos servidores e categoria já está a postos para greve


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O Sindsprev-PE participou nesta quarta-feira, dia 9 de março, da reunião com o Ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, com o Presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), José Carlos Oliveira e representantes da FENASPS e CNTTS que estão na luta pela categoria.

Representando o Sindsprev-PE, a diretora Alzira Soares participou da conversa e expôs o seu ponto de vista sobre os encaminhamentos que foram tomados. Vale ressaltar que as reivindicações da nossa categoria não foram atendidas. O Ministro solicitou nova reunião, que ficou marcada para o dia 25 de março, após a conversa que ele terá, apresentando a pauta específica do INSS para o Presidente Jair Bolsonaro e o Ministério da Economia.

Na reunião, houve menção do Comitê Gestor de Planos de Cargo e Carreiras, que, segundo o ministro, ainda está em estudo, mesmo que essa pauta já perdura desde o ano de 2016. Outra questão ainda em andamento é a revogação do artigo 26 da PLP 189/21 que fala sobre as atribuições de técnicos e analistas da carreira do Seguro Social. Aproveitando o ensejo, Lorenzoni também falou sobre os concursos públicos, 7.500 vagas foram solicitadas, o ministro informou que caso haja concurso, o INSS será um dos órgãos federais com maior número de vagas, mas, a categoria não se convenceu com as palavras.

A reposição dos salários dos servidores que aderiram à greve de 2009 e 2015, também esteve em pauta, segundo o mesmo, já existe um projeto de lei, sem relator, mas que se encontra no gabinete de Davi Alcolumbre para ser julgado. Para a nossa diretora, “essa pauta é um ponto que precisa ser pressionado pelas entidades no congresso imediatamente, para que o projeto seja aprovado e rapidamente implantado. É importante que os sindicatos reúnam para as caravanas do dia 16 o maior número de servidores possível, a fim de fazer pressão e mostrar que estamos fortes e reunidos”, afirmou Alzira.

“Há propostas que não dependem do INSS e sim do Ministério da Economia junto com o governo, se houvesse interesse, eles não adiariam a resposta para o dia 25 de março,— nossa greve é dia 23. Precisamos aumentar a pressão!

No mesmo dia da reunião, servidores de diversas agências do INSS no País, desligaram seus computadores e não puxaram processos no GET e nem no Prisma, como forma de protesto e aviso sobre os prenúncios da greve. “Com o Apagão, já fizemos o esquenta do esquenta, estamos mostrando a nossa força. Não podemos adiar a resposta sobres as nossas reivindicações, a pauta do reajuste salarial deve ser atendida até no máximo o dia da greve, não podemos adiá-la, em hipótese alguma”, concluiu.

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