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Na última segunda-feira(7), diretores do Sindsprev e filiados participaram do ato contra o racismo na frente do Palácio da Justiça, promovido pelo coordenador geral do Sindsprev, Luiz Eustáquio Ramos Neto, que também é vereador da cidade do Recife. 

O ato foi impulsionado por causa do aumento de mortes de negros que ocorre em todo o País. A cada 23 minutos morre um jovem negro no país. Mortos pelas mãos da polícia, negros foram 78%. Presos por engano, através de retratos falados, 83%. Nas mortes por Covid-19, 55%. Negros sempre são maioria nas estatísticas ruins. Nas questões de gênero, as mulheres negras vítimas de homicídio são 4 em cada 5, e se o assunto for feminicídio (morte por ser mulher), negras são 3 em cada 5, segundo o Monitor de Violência do G1. As posições se repetem no índice de violência obstétrica, 67,2%. 

No dia 24 de janeiro, o congolês Moïse Kabagambe foi brutalmente assassinado no quiosque onde trabalhava na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, quando cobrou por seu pagamento, atrasado há dois dias. O mesmo foi agredido com um taco de beisebol. Suas mãos e pés foram amarrados e a mesma corda também foi usada em seu pescoço. As agressões duraram 15 minutos e seu corpo foi encontrado preso a uma escada.

Dias após a repercussão do caso, Durval Teófilo, 38 anos, foi assassinado por  Aurélio Alves, 41, sargento da Marinha e vizinho da vítima, que por ter confundido Durval com um criminoso o alvejou com quatro tiros, mesmo a vítima alegando que morava no local. 

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