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A Anvisa completou no dia 26 de janeiro 23 anos de fundação e prestação de serviço ao país. No entanto, a agência vem sofrendo uma série de ataques da parte de quem deveria ser a primeira a defendê-la: o governo Bolsonaro. Isso tudo em meio a uma crise sanitária sem precedentes em que o Brasil está mergulhado e os profissionais de saúde estão à beira da exaustão.

Diante do cenário e para mostrar sua insatisfação, na semana passada, durante os atos comemorativos pela fundação da Anvisa, os servidores públicos lotados na agência organizaram um ato virtual “Por uma Anvisa Forte, Independente e Científica!”.

Com atuação decisiva no combate à pandemia, pautada pelo rigor científico, a agência passou a ser alvo de tentativas de interferência, bem como seus servidores vêm sofrendo ameaças por parte de grupos antivacina. Por isso, defender a autonomia técnica e a independência funcional da Anvisa nunca foi tão importante como agora.

“É o olhar atento e vigilante da sociedade que garantirá o respeito às prerrogativas do órgão, aos seus servidores, bem como o devido investimento governamental para que a agência avance na missão de proteger e promover a saúde dos brasileiros com excelência”, disseram os servidores em nota.

Recentemente, nem mesmo o diretor presidente da Anvisa, o oficial general da Marinha do Brasil, Antonio Barra Torres, escapou da sanha predatória do governo Bolsonaro contra o povo brasileiro. Bolsonaro, em pessoa, questionou Antonio Barra Torres sobre qual o interesse da Anvisa em vacinar crianças de 5 a 11 anos. O presidente da agência é mais um indicado do governo genocida que não tem resistido ao fascismo e à ignorância.

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