Setor da saúde sobrevive com menor orçamento dos últimos dez anos


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Enquanto os servidores da saúde sofrem com a sobrecarga dos leitos dos hospitais brasileiros superlotados com o aumento das transmissões de Covid-19 e H3n2, a proposta de orçamento do governo de Jair Bolsonaro para 2022, foi a menor para esse setor nos últimos dez anos.

Segundo a Agência Brasil, no final de 2021, o Congresso Nacional aprovou para o Orçamento de 2022 apenas cerca de R $800 milhões de reajuste para agentes comunitários de saúde e agentes de combate a endemias, outros R$4.934 bilhões foram fixados para o Fundo Eleitoral. Já para os recursos públicos de saúde, segundo o Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS), a proposta orçamentária foi de R$ 147,5 bilhões, valor próximo à média dos últimos anos, mas desse saldo, excluindo os gastos de combate à pandemia da Covid-19, o orçamento cai para R$140,3 bilhões, um valor que parece alto comparado ao de outros setores, mas que é o menor desde 2012. Esse valor diz respeito a apenas 3,1% dos recursos totais do governo, o menor percentual em uma década.

Em 2021, cortes radicais para as políticas de saúde tiveram impactos de pelo menos R$36 bilhões a menos de recursos para a pandemia do novo coronavírus em vacinas, abertura de novos leitos e contratações de médicos e enfermeiros.

A União, no ano passado, já havia prejudicado também recursos da educação, dos créditos de micro e pequenas empresas, dentre outros. Esse orçamento também não atendeu com eficiência a renovação do auxílio emergencial que se arrastou com dificuldades para assistir a população brasileira de baixa renda e reduziu ainda mais o percentual de famílias beneficiadas.

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