Vitória de Gabriel Boric acelera os ânimos da esquerda e preocupa direita brasileira


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Dia 19 de dezembro foi marcado pela queda do “Bolsonaro chileno”, como é conhecido José Antonio Kast, da Frente Social Cristã, e a vitória do esquerdista Gabriel Boric, que venceu no segundo turno da eleição do Chile, que estava polarizada ao extremo, acirrando os ânimos dos chilenos e promovendo discussões sobre o assunto por toda a América Latina.

Com a vitória de Boric, que aos 35 anos é o mais jovem presidente do país, a esquerda brasileira se anima e ovaciona outros países vizinhos, em que a bancada conservadora está cada vez mais enfraquecida, como é o caso da Argentina, Bolívia, Peru, e Venezuela.

A esperança é que os “bons ventos” que chegam do Chile, termo aplicado por muitos políticos da esquerda do Brasil, fortaleçam a corrente e se estendam para as eleições de 2022.

A vitória de Boric provocou pronunciamentos nas redes sociais de um lado e de outro. Representantes políticos de esquerda não deixaram de registrar a felicidade por causa da conquista do candidato que possui ideais parecidos com seu alinhamento político. 

Em contrapartida, muitos da direita também fizeram seus pronunciamentos. A ministra Damares Alves anunciou em transmissão de vídeo que agora “Bolsonaro não é só a esperança para o Brasil, e sim para o mundo”, o mesmo ocorreu com os filhos do presidente, Eduardo e Carlos Bolsonaro que também deram suas alfinetadas sobre o fato.

Para especialistas em política, ao analisarem o cenário do Brasil atual, a vitória de Boric, que não tem relações estreitas com militares, inspira a esquerda e isola Bolsonaro em relações internacionais e pré-eleitorais, tornando-se referência.

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