Bolsonaro levanta dúvidas sobre vacinação infantil e coopera para que técnicos da Anvisa estejam em situação de perigo


icone facebook icone twitter icone whatsapp icone telegram icone linkedin icone email


No dia 16 de dezembro, o presidente Jair Bolsonaro, após técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovarem a vacinação de crianças de 5 a 11 anos de idade contra a Covid-19, defendeu a divulgação dos nomes dos profissionais envolvidos. A fala do presidente, como afirma Fábio Rosa, diretor de comunicação da Associação dos servidores da Anvisa, vem de uma sequência de ameaças. No mês de outubro, um homem enviou um email aos diretores da Anvisa com ameaças de morte. Dias após, outra mensagem do mesmo teor se dirigia a todos os funcionários.

Como se não bastasse o dilema sofrido por milhares de brasileiros desinformados sobre a real eficiência da vacina contra a Covid-19 e que ela pode salvá-los da lista de óbitos dos dois últimos anos que coloca o Brasil em 12º lugar em mortes pela pandemia no mundo, por causa das falas inconsequentes do Presidente Jair Bolsonaro, que desde o início da pandemia tem se mostrado contra a ciência, ao negar o coronavírus, promover aglomerações, incentivar o uso de medicamentos combatidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), além de dizer que a vacina causa Aids e também retardar o processo de compra de imunizantes para o país, com manobras suspeitas,objetivando o lucro e matando milhares de brasileiros que não conseguiram alcançar a vacina por causa disso, dentre tantos outros absurdos, agora, Bolsonaro volta com mais uma fala irresponsável colocando os profissionais em posição de perigo e cooperando para o negacionismo.

« Voltar